O Projeto Agente Mirim (Agem), programa dedicado à prevenção do crime e ao desenvolvimento social entre crianças e adolescentes, expandirá suas atividades para Cuiabá e Rondonópolis. A decisão foi confirmada nesta quinta-feira (31), durante uma reunião entre a diretoria do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindsppen-MT), policiais penais dos dois municípios e o coordenador do programa, Fábio Aguiar.
Criado pelo policial penal Fábio Aguiar em Campo Novo do Parecis, o Agem surgiu da preocupação crescente com o envolvimento de jovens na criminalidade. O programa utiliza práticas preventivas baseadas em disciplina e princípios militares, buscando uma aproximação dos jovens com os setores de segurança pública. A ideia é proporcionar uma formação que afaste esses jovens do ambiente de risco e contribua para o desenvolvimento de valores éticos e sociais.
Para o presidente do Sindsppen-MT, Amaury Neves, a expansão do Agem para duas das maiores cidades do estado reflete o impacto positivo do projeto. “O Agem tem mostrado resultados expressivos onde já foi implementado. Sabemos da importância de tirar crianças e jovens das ruas e orientar para que se tornem cidadãos responsáveis. O sindicato está comprometido em apoiar e fortalecer esta iniciativa, que certamente será um sucesso tanto em Cuiabá quanto em Rondonópolis”, afirmou Neves.
Com a ampliação para novos municípios, o Agem busca fortalecer sua atuação preventiva e expandir seu alcance, contribuindo para uma sociedade mais segura e integrada.
Idealizado pela Associação dos Agentes Penitenciários de Campo Novo do Parecis e executado pelos servidores da Cadeia Pública da cidade, o projeto Agente Mirim deve atender este ano 125 crianças e adolescentes do município. O objetivo é auxiliar Estado e família na formação desses jovens por meio da oferta de ações educacionais e esportivas, como escolinha de futebol, capoeira, rapel, instrução pedagógica, artesanato e outros.
O projeto consiste em oferecer uma nova formação de valores para os adolescentes e dessa forma mostrar caminhos diferentes ao da criminalidade. De acordo com a direção da cadeia, os agentes possuem formação em diversas áreas e cada um ofertará uma oficina dentro da sua área de conhecimento.
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