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CIDADES Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 16:31 - A | A

Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 16h:31 - A | A

ENERGIA ELÉTRICA

Sindenergia MT ingressa em movimento nacional pelas PCHs

O ponto central é a exclusão da possibilidade de contratação de energia proveniente de PCHs, vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

 

O Sindicato das Indústrias de Energia do Estado de Mato Grosso (Sindenergia MT) passou a integrar o Bloco Aliança em Prol das PCHs. O anúncio foi feito durante o Congresso Nacional das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), realizado nos dias 18 e 19 de março, em Brasília.

O bloco é formado por entidades nacionais e estaduais, como a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), a Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), e as associações regionais Apesc (SC), AgPCH (RS), APCH (GO) e Singtd (MG).

A primeira ação conjunta é a defesa pela derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei 15.097/25. O ponto central é a exclusão da possibilidade de contratação de energia proveniente de PCHs, vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em resposta, o presidente do Sindenergia MT, Carlos Garcia, assinou uma carta enviada ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e ao líder do governo na Câmara, deputado federal Hugo Motta (Republicanos PB). O documento solicita a derrubada do veto e a preservação do texto original da lei.

“O que buscamos é fazer justiça às PCHs, que prestam um grande serviço ao sistema elétrico brasileiro”, afirma Garcia. Segundo ele, essas centrais fornecem potência nos momentos de maior demanda e ajudam a equilibrar o sistema, permitindo o avanço de fontes variáveis como solar e eólica.

A carta enviada ao Congresso foi acompanhada de um estudo técnico elaborado pela consultoria Thymos. “O levantamento mostra que as PCHs reduzem os custos do sistema ao evitar o uso de fontes mais caras e diminuir perdas na transmissão, especialmente nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, onde se concentram as maiores cargas do país”, finaliza o presidente do Sindenergia MT.

Com a entrada do Sindenergia MT, o bloco fortalece sua articulação política para garantir espaço e reconhecimento às pequenas centrais na matriz energética nacional.

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