Há um ano, o CEO da Wynn Resorts, Craig Billings, surpreendeu os investidores ao destacar os Emirados Árabes Unidos como um mercado emocionante para a abertura de cassinos. Com exceção do Egito e do Líbano, o Oriente Médio possui poucos cassinos devido à proibição do jogo em muitos países de maioria muçulmana. No entanto, Billings expressou confiança no potencial dos Emirados, mesmo na ausência de cassinos ou regulamentação na época.
A aposta da Wynn nos Emirados se concretizou com o anúncio de um resort de luxo de US$ 3,9 bilhões em Ras Al Khaimah, conhecido como RAK. O projeto inclui uma torre de hotel, vilas privadas, restaurantes, lounges, spa, clubes de praia, piscinas, compras de luxo e entretenimento de última geração. Apesar de construído sem licença para cassinos, a empresa recebeu recentemente a primeira licença de operadora de jogos comerciais concedida pela Autoridade Geral de Regulação de Jogos Comerciais dos Emirados.
O Wynn Al Marjan, previsto para inaugurar em 2027, é uma joint venture com RAK Hospitality Holding e representa um investimento significativo da Wynn Resorts. Mesmo sem parceria com Abu Dhabi ou Dubai, a escolha de RAK como local foi estratégica devido à sua receptividade aos negócios. Com uma população majoritariamente estrangeira, os Emirados apresentam um potencial atrativo para o turismo e crescimento de receitas a longo prazo.
Billings expressou confiança no sucesso do resort como um destino turístico premium nos Emirados, destacando o grande número de passageiros que chegam ao Aeroporto de Dubai e a população local estrangeira que pode desfrutar das instalações. Com uma visão otimista, a Wynn Resorts está preparada para liderar o setor de jogos nos Emirados e colher os frutos de sua aposta inicial na região.