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ECONOMIA Sexta-feira, 28 de Março de 2025, 15:37 - A | A

Sexta-feira, 28 de Março de 2025, 15h:37 - A | A

MERCADO DE TRABALHO

Desemprego volta a crescer no Brasil e atinge 7,5 milhões de pessoas

Taxa de desocupação sobe para 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, com queda na ocupação e alta na busca por trabalho

 

O rendimento médio do trabalhador brasileiro chegou a R$ 3.378, o valor mais alto já registrado desde 2012, quando começou a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Brasil viu a taxa de desemprego voltar a subir no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2025, atingindo 6,8%. São 7,5 milhões de brasileiros desocupados — um aumento de 10,4% em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 6,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE.

Esse aumento na busca por trabalho é atribuído a um movimento sazonal, comum no início do ano, segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE. Ainda assim, o número de desocupados chama a atenção e revela um cenário de alerta para o mercado de trabalho.

A população ocupada no país caiu 1,2% no período, totalizando 102,7 milhões de trabalhadores. Nenhum grupamento de atividade apresentou crescimento na comparação com o trimestre anterior. Ao contrário: Construção civil (-4,0%), Administração pública e áreas relacionadas (-2,5%) e Serviços domésticos (-4,8%) puxaram a queda.

Apesar do aumento no número de desempregados, alguns indicadores positivos marcaram o período. O rendimento médio real dos trabalhadores bateu recorde e chegou a R$ 3.378, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. Além disso, o número de trabalhadores com carteira assinada também foi o maior já registrado: 39,6 milhões de pessoas formalizadas no setor privado — um crescimento de 1,1% no trimestre e 4,1% no ano.

“A expansão do emprego com carteira está relacionada com a manutenção das contratações no comércio”.

A taxa de informalidade, por sua vez, caiu levemente e atingiu 38,1% da população ocupada (39,1 milhões de pessoas), refletindo uma migração para empregos com maior estabilidade e rendimento.

Mesmo com sinais positivos no rendimento e na formalização, o aumento do número de desempregados acende um alerta sobre os desafios do país em manter o equilíbrio entre geração de empregos e a retomada econômica. Enquanto isso, milhões de brasileiros seguem na luta por uma colocação no mercado de trabalho.

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