A fraude envolvendo o CPF tem ganhado força nos últimos anos, especialmente com o avanço das transações digitais.

 

Os criminosos utilizam o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) das vítimas para realizar ações ilícitas como abrir contas bancárias, solicitar empréstimos ou até mesmo cartões de crédito em nome delas, causando prejuízos financeiros e danos à reputação.

 

A principal maneira de os golpistas obterem o CPF é por meio de ataques de phishing, nos quais eles criam sites falsos que imitam páginas legítimas, induzindo as vítimas a fornecer seus dados.

 

Outra abordagem comum é a engenharia social, onde os criminosos entram em contato por telefone ou e-mail se passando por representantes de empresas confiáveis.

 

Além disso, vazamentos de dados de plataformas online também são uma fonte significativa para esses criminosos.

 

Os danos para as vítimas podem ser severos. Além de arcar com dívidas que não contraíram, elas podem ver seu nome negativado em serviços de proteção ao crédito, o que dificulta a obtenção de novos créditos.

 

Muitas vezes, o processo para provar que não foi responsável pelas transações fraudulentas é longo e exige o auxílio de medidas legais.

 

Caso a pessoa descubra que foi vítima desse golpe, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência na delegacia.

 

Em seguida, é importante contatar órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC, e também comunicar as instituições financeiras envolvidas para bloquear qualquer atividade suspeita.

 

Acompanhar de perto o extrato bancário e o histórico de crédito é essencial para identificar rapidamente qualquer transação não autorizada.

 

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é fundamental tomar algumas precauções, como não compartilhar o CPF em sites ou aplicativos desconhecidos, garantir que os sites visitados sejam seguros antes de inserir informações pessoais e manter o antivírus atualizado.

 

Além disso, ativar alertas de movimentações bancárias e considerar a contratação de serviços de proteção de identidade pode ser uma boa estratégia para monitorar o uso do CPF e prevenir fraudes.

 

Com a conscientização e a adoção de boas práticas de segurança, é possível se proteger contra esse tipo de golpe, que está se tornando cada vez mais comum na era digital.