O Al-Nassr, clube saudita, anunciou, neste domingo (2), que Cristiano Ronaldo não acompanhará a equipe em sua viagem ao Irã para o jogo contra o Esteghlal pelas oitavas de final da Champions da Ásia. Segundo o jornal espanhol Marca, a decisão foi tomada devido ao risco do astro português receber 99 chibatadas por adultério.
No ano passado, Cristiano se encontrou com Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista deficiente que pinta com os pés. Ele recebeu vários quadros com seu rosto e abraçou a jovem. O gesto é visto no Irã como traição e tem como punição 99 chibatadas.
A decisão do clube surge em um contexto de tensões anteriores. Na temporada passada, a visita do Al-Nassr a Teerã foi marcada por um incidente em que centenas de pessoas bloquearam o ônibus da equipe, evidenciando as complexas relações entre Arábia Saudita e Irã. Esse episódio ocorreu após um hiato de sete anos na recepção de cidadãos sauditas no Irã.
Em resposta a essas preocupações, o Al-Nassr solicitou que o confronto fosse transferido para uma sede neutra, citando a segurança de Ronaldo como um fator crucial. Um pedido semelhante havia sido atendido anteriormente, com as equipes se enfrentando em Dubai. No entanto, a AFC (Confederação Asiática de Futebol) negou o pedido para a partida das oitavas de final, assegurando que medidas de segurança adequadas seriam implementadas.
Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo vive ótima fase com a camisa do Al-Nassr. Ele é o artilheiro do Campeonato Saudita, tendo balançado as redes 17 vezes, e se mantém firme no objetivo de alcançar a marca de mil gols na carreira. Ele tem uma média de 0,92 gol por partida e, se manter o atual ritmo, pode realizar o feito em 2026.