Após ter de lidar com o aumento de custos, especialmente por causa da disparada do dólar neste ano, a Azul decidiu mexer em um de seus principais diferenciais no mercado de aviação: os lanchinhos. Num breve futuro, a companhia deve acabar com a distribuição “à vontade” de snacks para os passageiros.
Em entrevista à CNN, o CEO da Azul, o norte-americano John Rodgerson, afirmou que o acesso sem limites aos snacks deve ser restrito somente aos clientes fiéis. “A Azul sempre foi conhecida por ter snacks à vontade para todo mundo. Isso talvez vá existir, mas só para um público menor”, disse o executivo. “Dar tudo para todo mundo, sem que esse passageiro seja um cliente fiel, não é um bom negócio”.
Questionada pela reportagem de O TEMPO sobre a mudança na entrega de lanchinhos durante os voos, a Azul afirmou que o serviço oferecido atualmente a bordo de seus voos segue gratuito, com snacks e bebidas variadas, mas vai passar por uma mudança.
“A Companhia informa, ainda, que vem estudando uma série de novas possibilidades em relação aos produtos e serviços oferecidos no sentido de proporcionar uma Experiência do Cliente diferenciada, àqueles que assim optarem. A empresa destaca que qualquer mudança será amplamente comunicada em momento oportuno”, explicou a Azul.
Vale lembrar que o setor de fidelidade da companhia aérea está se ampliando. O programa Azul Fidelidade registrou números recordes de emissão de passagens no primeiro semestre deste ano. Foram emitidos cerca de 2,7 milhões de bilhetes aéreos no período. Em relação aos seis primeiros meses de 2023, os resgates de passagens cresceram 20% neste ano, inclusive superando o período antes da pandemia da Covid-19.
Os destinos mais resgatados pelos clientes do programa foram Belo Horizonte/Confins, Campinas/Viracopos, Recife, Rio de Janeiro/Santos Dumont e Salvador.
Maria das graças Araújo palma 05/09/2024
Adoro viajar com os voos da azul são muitos atenciosos com os passageiros.
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