O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) decidiu por unanimidade a interdição total do médico Fernando Veríssimo de Carvalho, condenado a 31 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato de sua noiva grávida, Beatriz Nuala Soares Milano, em 2018, em Rondonópolis.
O médico estava atuando normalmente em serviços de saúde, apesar da condenação, até a intervenção do CRM.
Mesmo com a condenação, Fernando vinha trabalhando em acidentes de trânsito, visitas a hospitais e eventos em Rondonópolis, beneficiado por uma decisão judicial que permitia sua liberdade monitorada por tornozeleira eletrônica durante o dia. Agora, a interdição do CRM-MT impede sua atuação profissional.
O crime ocorreu quando Fernando, após pedir a noiva em casamento, a matou em casa, numa ação premeditada e violenta, resultando também na morte do bebê de quatro meses de gestação.
Após o crime, ele tentou simular uma morte natural, mas foi preso em Ribeirão Preto, SP.
A interdição do CRM reflete a gravidade do crime e sua repercussão no prestígio da profissão médica.