menu
18 de Outubro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
18 de Outubro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

GERAL Terça-feira, 23 de Julho de 2024, 10:48 - A | A

Terça-feira, 23 de Julho de 2024, 10h:48 - A | A

DESPESAS ALTAS

Misael Galvão diz que Shopping Popular não tinha dinheiro em caixa para emergência: "gastos com manutenção e salários"

Durante a conversa, Misael explicou que a arrecadação com a taxa de condomínio, prevista para o dia 15 de julho, não foi realizada devido à tragédia que atingiu o local.

 

Na manhã desta terça-feira,23, o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, concedeu uma entrevista ao Programa Tribuna, da rádio Vila Real FM (98.3), onde abordou a delicada situação financeira do centro comercial após um incêndio devastador.

 

Misael destacou que a associação não possui um fundo de reserva para emergências, revelando que a falta de recursos foi uma decisão aprovada em assembleia pelos associados.

 

Durante a conversa, Misael explicou que a arrecadação com a taxa de condomínio, prevista para o dia 15 de julho, não foi realizada devido à tragédia que atingiu o local.

 

Segundo ele, os gastos do Shopping Popular são significativos, incluindo uma usina de energia solar que teve um custo superior a R$ 25 milhões, construída na região do Coxipó do Ouro como parte de uma permuta com a Prefeitura de Cuiabá.

 

Além disso, o Complexo Dom Aquino, que abriga os camelôs, gera uma despesa mensal de cerca de R$ 70 mil em manutenção.

 

Os custos com a folha de pagamento dos funcionários, que ultrapassam R$ 250 mil mensais, e as contas de energia elétrica e água também contribuem para a pressão financeira enfrentada pela associação.

 

Misael fez questão de ressaltar que a associação não tem fins lucrativos e existe exclusivamente para manter os serviços dos camelôs.

 

Outra questão abordada na entrevista foi a falta de seguro para o shopping, que ficou evidente após o incêndio.

 

Misael esclareceu que a recusa das seguradoras em oferecer cobertura se deve ao grande número de empresas no local—aproximadamente 600—e à natureza pública da área.

 

Ele afirmou que o Sicoob, um parceiro financeiro, também tentou encontrar opções de seguro, mas sem sucesso.

 

"Uma tragédia como essa pega todo mundo de calça curta. A associação nunca fez, nunca trabalhamos com caixa reserva, nós trabalhamos com consumo", afirmou Misael, ressaltando que a situação atual deve servir como um aprendizado para todos os associados.

 

Ele finalizou enfatizando que as decisões sobre taxas e investimentos são tomadas em conjunto, e não apenas por sua liderança.

 

A situação no Shopping Popular continua a ser um desafio, e os camelôs esperam encontrar soluções que garantam a continuidade de seus negócios e a segurança de suas operações.

 
 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.


Comente esta notícia