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GERAL Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024, 14:22 - A | A

Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024, 14h:22 - A | A

60% NA AMAZÔNIA

Queimadas no Brasil atingem níveis históricos; VEJAM DADOS

O estado do Pará liderou os registros, com 659 queimadas em apenas 24 horas, enquanto o Maranhão e a Bahia apresentaram 367 e 157 ocorrências, respectivamente.

 

Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um cenário alarmante de queimadas no Brasil. Na quinta-feira, 10 de outubro, foram registrados 1.454 focos de incêndio em todo o país. A Amazônia continua sendo a mais afetada, com impressionantes 59,9% das ocorrências, o que se traduz em 871 focos ativos.

 

O estado do Pará liderou os registros, com 659 queimadas em apenas 24 horas, enquanto o Maranhão e a Bahia apresentaram 367 e 157 ocorrências, respectivamente. Esses números destacam a severidade das queimadas na região amazônica, uma área crítica para a biodiversidade e o equilíbrio climático global.

 

Além da Amazônia, outros biomas brasileiros também sofrem com os incêndios. O Cerrado, por exemplo, registrou 424 ocorrências, representando 29,2% do total de focos. Esses biomas estão enfrentando situações críticas que ameaçam tanto a fauna quanto a flora locais.

 

O número de queimadas em agosto de 2024 alcançou 68.635, o maior em 14 anos para este mês, e o quinto mais alto desde 1998. Isso representa um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023. Em setembro de 2024, o país registrou 83.157 focos – o maior número até agora este ano e o mais alto para setembro desde 2010. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, que teve 46.498 queimadas, observa-se um aumento de 78,74%.

 

 

Historicamente, setembro é o mês mais propenso a queimadas no Brasil, um padrão que persiste até outubro. Desde o início de outubro de 2024, 13.049 novos focos já foram contabilizados, elevando o total do ano para 223.257 ocorrências. Este número reflete a magnitude do problema enfrentado pelo país em relação aos incêndios florestais.

 

Além do aumento dos focos de incêndio, o Brasil enfrenta a pior seca em 75 anos, conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As condições de seca agravam os incêndios, criando um ciclo vicioso que intensifica a devastação das florestas e matas brasileiras.

 
 

A necessidade de medidas eficazes de controle e prevenção de queimadas é urgente. Especialistas em meio ambiente destacam a importância de políticas públicas para manejar de forma sustentável os recursos naturais e proteger as áreas de florestas nativas.

 

Diante deste cenário, órgãos governamentais e organizações não governamentais trabalham para mitigar os efeitos das queimadas. A implementação de estratégias de prevenção e educação ambiental são alguns dos passos considerados essenciais para reverter essa tendência preocupante.


 

O futuro das florestas brasileiras depende de uma ação coordenada que inclui monitoramento rigoroso, aplicação da legislação ambiental e engajamento comunitário. Serão necessárias abordagens inovadoras e um compromisso firme para enfrentar este desafio de forma eficaz.

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