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POLÍTICA MT Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 15:47 - A | A

Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 15h:47 - A | A

DENUNCIA

Quatro vereadores em Cuiabá foram eleitos com ajuda de facção; afirma Ranalli

Segundo o parlamentar, o Comando Vermelho teria investido cerca de R$ 3 milhões em cada campanha, utilizando a coerção de eleitores para garantir votos nos bairros controlados pela facção

 

Nesta segunda-feira,14, o vereador eleito Rafael Ranalli (PL) afirmou que, pelo menos, quatro vereadores em Cuiabá foram eleitos com o apoio direto de uma facção criminosa.

 

Segundo o parlamentar, o Comando Vermelho teria investido cerca de R$ 3 milhões em cada campanha, utilizando a coerção de eleitores para garantir votos nos bairros controlados pela facção.

 

"Temos, no mínimo, quatro eleitos com o apoio do Comando Vermelho, que chegou a investir R$ 3 milhões em cada candidato. É um absurdo, porque vamos perder espaço para o crime organizado", declarou Ranalli, que é também policial federal.

 

Ele relatou que moradores de determinadas regiões foram intimidados a votar em candidatos alinhados à facção.

 

O vereador eleito preferiu não citar os nomes dos candidatos supostamente beneficiados, alegando represálias.

 

No entanto, ele destacou a gravidade da situação, afirmando que há bairros inteiros onde a comunidade é forçada a votar nos indicados pelo crime organizado. "Os eleitores comentam, mas não querem dar depoimentos à polícia, o que torna difícil provar essas influências", afirmou.

 

Ranalli alertou que a infiltração do crime na política é um perigo crescente. "Se não fizermos nada, daqui a pouco a Câmara Municipal passará de 'Casa dos Horrores' para a 'Casa do Comando'. Eles já estão permeando os poderes, e isso inclui o Judiciário, que pode ser afetado por indicações políticas."

 

A denúncia reforça a preocupação sobre a crescente influência do crime organizado nas instituições públicas.

 

Ranalli afirmou que os parlamentares eleitos precisam unir forças para investigar e combater essa realidade, buscando provas concretas para evitar que a situação se agrave.

A Câmara Municipal e outras autoridades ainda não se manifestaram sobre as acusações.

 

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