A chegada do Ano Novo é um marco celebrado globalmente, mas as festividades não ocorrem simultaneamente devido às diferenças nos fusos horários e à posição em relação à Linha Internacional de Mudança de Data.
Essa convenção geográfica divide o planeta em dias consecutivos, criando uma espécie de "maratona" de celebrações ao longo de 24 horas.
O primeiro lugar a dar as boas-vindas ao Ano Novo é Kiribati, mais precisamente na Ilha de Kiritimati, também conhecida como Ilha do Natal. Localizada no Pacífico central, a posição estratégica dessa ilha a coloca no início do calendário global.
Seguindo Kiribati, outros países como Samoa, Tonga e as Ilhas Chatham, na Nova Zelândia, entram rapidamente na celebração, marcando o início do ciclo de festividades.
Em 2011, Samoa alterou sua posição em relação à Linha Internacional de Mudança de Data para fortalecer laços comerciais com a Ásia e Oceania, tornando-se também um dos primeiros países a entrar no novo ano.
Lugares como Austrália e Japão, conhecidos por espetáculos icônicos de fogos de artifício e tradições culturais, também se destacam entre os primeiros a celebrar.
No extremo oposto do globo, as Ilhas Howland e Baker, territórios desabitados dos Estados Unidos no Pacífico central, são os últimos pontos da Terra a cruzar para o Ano Novo.
Entre os últimos lugares habitados a celebrar estão Samoa Americana, o Havaí, e partes da Polinésia Francesa, que fecham o ciclo anual quase 24 horas após o início em Kiribati.
A transição do Ano Novo é, portanto, uma fascinante dança global que simboliza as diferenças e conexões entre as nações.
Enquanto uns já estão no dia 1º de janeiro, outros ainda estão vivendo os momentos finais de 31 de dezembro, celebrando de acordo com suas tradições e cultura.