O debate sobre o reajuste salarial dos servidores estaduais de Mato Grosso ganhou contornos de preocupação fiscal.
Enquanto deputados como Janaína Riva (MDB), Valdir Barranco (PT) e Lúdio Cabral (PT) defendem um aumento de 7,65%, considerando as perdas de 20% no poder de compra dos trabalhadores, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) alerta para as graves consequências que um reajuste superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atualmente fixado em 4,83%, pode trazer às finanças do estado.
Durante reunião no Palácio Paiaguás, Dal Bosco enfatizou que, caso o aumento ultrapasse esse índice, poderá haver sérios impactos nas finanças estaduais, com a possibilidade de travamento de investimentos e paralisação de obras essenciais, como a pavimentação de rodovias e a construção de pontes.
O deputado também destacou que a folha de pagamento do estado, que já inclui as progressões dos servidores, tem representado um grande peso, aproximando-se do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal
Dal Bosco citou que o governo federal, sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva, não concedeu RGA aos servidores federais e que diversos estados não adotaram nem mesmo a correção pelo IPCA.
Segundo o deputado, o governo estadual tem proposto um ajuste de 4,83%, e, se o Parlamento alterar esse valor, o executivo estadual poderá vetar a proposta.
A disputa sobre a RGA segue em aberto, com riscos fiscais pesando sobre o futuro das finanças públicas em Mato Grosso
José Maria Cesar Liria Clemencia de Jesu 20/01/2025
Quando trata-se de RGA e uma Polemica, por que não discutem VI´S de secretario e adjuntos? Dinheiro para obras entre outros tem mas quando trata de defasagem do salario do servidor não pode tem riso....Vai caçar coquinho Dal bosco.
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