Informações publicadas pelo portal O Antagonista trazem à tona o questionamento sobre a legitimidade das críticas do governo brasileiro em relação às condições enfrentadas por deportados ilegais nos Estados Unidos. A matéria destaca que, embora o tema das condições desumanas mereça atenção, a postura do governo brasileiro é vista como incoerente devido ao histórico de apoio a regimes autoritários.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido amplamente criticado por seu alinhamento com líderes e governos reconhecidos por violações de direitos humanos, como os de Venezuela, Cuba, Nicarágua e Irã. Segundo o portal, essa proximidade compromete a autoridade moral do Brasil em questionar práticas consideradas abusivas, como as que teriam ocorrido contra brasileiros deportados.
Além disso, a matéria aponta que representantes do governo brasileiro, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e a embaixadora Gilvânia de Oliveira, participaram de eventos que legitimaram eleições consideradas fraudulentas em países autoritários, como Venezuela e Irã. Também é mencionado o apoio público de Lula ao lado palestino no conflito entre Israel e o Hamas, incluindo a repetição de informações de fontes questionáveis, como o “Ministério da Saúde de Gaza”, sem manifestação similar de solidariedade a brasileiros afetados pelos ataques terroristas em Israel.
A postura brasileira no cenário internacional também foi alvo de desprezo explícito por parte de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos. Segundo o portal, Trump afirmou que o Brasil “precisa muito mais dos EUA do que o contrário”, reforçando o distanciamento diplomático entre os dois países.
Por fim, o portal destaca que as queixas do governo brasileiro sobre maus-tratos a deportados não encontraram eco nos EUA nem no restante do mundo democrático. Para O Antagonista, a atuação do governo é marcada por um “duplo padrão moral” que enfraquece suas posições no debate internacional.