A inflação, fenômeno caracterizado pela alta generalizada e persistente nos preços, tem origem em diversos fatores. Entre as principais causas está a expansão monetária, que ocorre quando há aumento significativo na quantidade de dinheiro em circulação, sem correspondência na produção de bens e serviços. Esse desequilíbrio entre oferta e demanda provoca uma pressão inflacionária, impactando diretamente o poder de compra da população.
No caso do governo Lula, economistas têm destacado que a estratégia de crescimento econômico baseada em investimentos artificiais, financiados com recursos públicos, está contribuindo para a inflação atual. Essas medidas, como o aumento de gastos públicos para estimular setores específicos da economia, podem gerar um crescimento econômico momentâneo, mas não sustentável a longo prazo.
A expansão monetária, muitas vezes necessária para financiar esses investimentos, injeta mais dinheiro no mercado sem que haja um aumento proporcional na produtividade. Isso resulta em maior demanda por produtos e serviços, pressionando os preços, especialmente em setores essenciais como o de alimentos.
Além disso, o aumento do crédito subsidiado e de incentivos governamentais para setores específicos cria uma sensação de crescimento econômico, mas, por não ser sustentado pela eficiência produtiva, tende a desregular o mercado. Esse cenário leva ao encarecimento dos bens, já que o capital injetado pelo governo pressiona a economia de forma artificial.
Especialistas alertam que, embora a intervenção estatal possa ter efeitos positivos no curto prazo, como geração de empregos e movimentação de setores-chave, a inflação gerada por essas políticas pode prejudicar justamente os mais vulneráveis, que sentem o impacto do aumento nos preços dos alimentos e outros itens básicos.
O desafio, segundo analistas, é encontrar um equilíbrio entre estímulos governamentais e políticas que favoreçam a produção sustentável e o controle inflacionário. Caso contrário, a economia poderá enfrentar os efeitos de um crescimento ilusório, acompanhado de uma alta persistente no custo de vida da população.
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Maria Das Graças Andrade Bueno 27/01/2025
Sempre a procura de um culpado, não assume nada
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