No último sábado (18), a plataforma de vídeos TikTok deixou de funcionar nos Estados Unidos, em decorrência de uma decisão do Supremo Tribunal do país que manteve uma lei aprovada pelo Congresso. A legislação exige que o aplicativo se desvincule de sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, ou enfrente o encerramento de suas atividades.
Com cerca de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, a TikTok enviou notificações a muitos deles, informando: “Desculpe, a TikTok não está disponível neste momento”. A plataforma atribuiu a suspensão de suas operações à nova legislação, que foi promovida em nome da segurança nacional. No entanto, a administração do presidente Joe Biden afirmou que a decisão de interromper os serviços foi tomada pela própria TikTok.
Após a decisão do Supremo, a Casa Branca anunciou que o atual governo não iria implementar a lei, deixando essa responsabilidade para o presidente eleito, Donald Trump, que tomará posse na próxima segunda-feira (20).
Em uma entrevista na sexta-feira (17), o conselheiro de segurança nacional escolhido por Trump afirmou que o novo governo "vai pôr em prática medidas para evitar que a TikTok fique indisponível" no país.