Desde os anos 90, Hollywood tem sido palco não só de grandes sucessos cinematográficos, mas também de escândalos envolvendo vícios sexuais de algumas de suas estrelas mais conhecidas.
Esses casos, muitas vezes impulsionados por boatos, separações e denúncias judiciais, trouxeram à tona uma nova forma de dependência, que vai além do álcool e das drogas, afetando o comportamento de personalidades da indústria do entretenimento. Aqui, vamos relembrar alguns dos casos mais impactantes.
Michael Douglas foi um dos primeiros grandes nomes a falar publicamente sobre seu vício em sexo. Em 1993, uma reportagem do The Sun revelou o problema, que o ator, inicialmente, negou. No entanto, com o tempo, ele admitiu sua dependência e passou por diversas internações.
Em 2013, Douglas surpreendeu o mundo ao revelar que havia contraído câncer de garganta, condição que atribuiu ao seu "hábito de praticar sexo oral", mas conseguiu se recuperar.
Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith, também teve sua intimidade exposta, especialmente após o escândalo do tapa de Will em Chris Rock. Durante seu programa Red Table Talk, Jada revelou que passou por um vício em pornografia, chegando a consumi-la até cinco vezes por dia.
A atriz falou abertamente sobre as consequências de sua relação disfuncional com o vício e como ele a levou a usar a pornografia como uma tentativa de se recuperar de outros comportamentos compulsivos.
Outro nome notório é o de Charlie Sheen, cuja vida licenciosa sempre esteve em evidência. O ator de Two and a Half Men foi forçado a admitir seu vício em sexo após ser diagnosticado com HIV, o que gerou um escândalo público.
A acusação de suas parceiras de sexo de não serem informadas sobre sua condição levou Sheen a enfrentar processos judiciais. Apesar de várias tentativas de reabilitação, o ator nunca demonstrou acreditar na eficácia desses tratamentos.
Lindsay Lohan também viu sua vida pessoal vir à tona quando foi acusada de usar sexo para substituir outros vícios durante sua internação.
Fontes de clínicas de reabilitação revelaram que a atriz teve múltiplos parceiros, e uma lista de nomes, incluindo Ashton Kutcher e Justin Timberlake, vazou.
Lohan se declarou vítima de um roubo, lamentando o vazamento de informações íntimas.
Britney Spears, conhecida por seus altos e baixos na saúde mental, atribuiu seu vício sexual à bipolaridade, uma condição diagnosticada durante os anos de sua luta.
A cantora também foi alvo de especulações, principalmente quando seu ex-guarda-costas ameaçou publicar um livro sobre seu comportamento sexual excessivo. No entanto, o livro nunca foi lançado, e o conflito foi resolvido sem maiores repercussões.
James Franco reconheceu seu vício sexual após acusações de conduta imprópria com ex-alunas. O ator explicou que, embora estivesse sóbrio do álcool, sua busca por validação feminina o levou a agir de maneira inadequada por muitos anos.
Robert Downey Jr. e David Duchovny também enfrentaram a compulsão sexual em diferentes momentos de suas carreiras.
Downey Jr. afirmou que a hipersexualidade foi uma forma de evitar recaídas em outros vícios, enquanto Duchovny internou-se voluntariamente em 2008 para tratar seu vício em sexo, que ele ligava ao consumo excessivo de pornografia.
Rob Lowe e Hugh Grant, por sua vez, viram suas carreiras abaladas por escândalos envolvendo sexo e pornografia.
Lowe foi protagonista de um escândalo nos anos 80, envolvendo pornografia caseira e uma menor de idade, e Grant teve sua imagem arruinada após ser flagrado com uma prostituta, o que resultou em uma admissão pública de seu vício sexual.
Esses escândalos, que marcaram a vida de muitas celebridades, evidenciam não apenas a pressão do estrelato, mas também como as práticas sexuais compulsivas podem afetar profundamente a vida pessoal e profissional de uma pessoa.
A busca por ajuda e reabilitação se tornou uma resposta comum, mas o estigma de dependência sexual ainda é um tema delicado, mesmo para os maiores ícones de Hollywood.
