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POLICIAL Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 10:24 - A | A

Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 10h:24 - A | A

TORTURADAS E MORTAS

Detento da PCE é apontado como mandante de assassinato de jovens no interior de MT 

Os corpos das vítimas apresentavam sinais de tortura, como queimaduras nas costas, e estavam amordaçados

 

A Polícia Civil de Tangará da Serra deflagrou na manhã de terça-feira, 18, a Operação Disciplina, que resultou no cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão relacionados a um duplo homicídio brutal ocorrido em janeiro.

 

As investigações apontaram que um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE) foi o mandante do crime, ordenando a tortura e execução de duas jovens, Anna Clara Ramos Felipe, de 18 anos, e Ayla Pereira dos Santos, também de 18 anos, nome social de Christian Pereira dos Santos, ambas encontradas mortas em uma área de mata no bairro Vila Nazaré, em Tangará da Serra, no dia 29 de janeiro.

 

Os corpos das vítimas apresentavam sinais de tortura, como queimaduras nas costas, e estavam amordaçados.

 

A polícia identificou o detento da PCE como responsável por ordenar a execução, além de outro suspeito que ainda permanece foragido.

 

Na ocasião do crime, três pessoas foram presas em flagrante, e com o avanço das investigações, o número de envolvidos aumentou. Durante a operação, celulares e chips foram apreendidos para perícia.

 

O delegado Igor Sasaki, responsável pelo caso, destacou que a operação foi fundamental para esclarecer o duplo homicídio e identificar todos os envolvidos no crime.

 

"As diligências seguem para localizar e prender o quinto suspeito, que ainda está foragido", afirmou o delegado.

 

A investigação revelou que as vítimas estavam desaparecidas desde 28 de janeiro e, após o alerta da família, a polícia iniciou as buscas.

 

Informações apontaram que as vítimas foram torturadas e executadas, com uma das primeiras presas, uma jovem de 19 anos, revelando que viu as vítimas amarradas antes de serem mortas.

 

Os corpos foram encontrados em locais diferentes, com marcas de queimaduras e sinais de tortura.

 

Na residência onde a tortura ocorreu, a polícia apreendeu uma barra de ferro compatível com as marcas nos corpos, além de outros materiais que serão periciados.

 

A Polícia Civil agora se concentra na captura do último suspeito, na tentativa de encerrar o caso e levar justiça às vítimas.

 

 

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