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POLICIAL Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 14:08 - A | A

Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 14h:08 - A | A

PRESO EM OPERAÇÃO

Influencer preso vendia proteção a comerciantes no interior de MT 

Jefferson Ryan usava perfil paralelo no Instagram para extorsão, segundo a Polícia Civil

 

O influenciador digital Jefferson Ryan, de Sorriso, preso nesta sexta-feira (28) durante a Operação Unfollow, é acusado de usar um perfil paralelo no Instagram para vender supostos serviços de proteção a pequenos comerciantes da cidade. Para a Polícia Civil, a prática configurava extorsão.

 

Com quase 12 mil seguidores em seu perfil principal, onde publicava vídeos de humor e conteúdos publicitários, Jefferson também administrava a conta Jr_trembala2, com mais de 1.200 seguidores.

 

Nesse espaço, ele promovia uma facção criminosa e oferecia "segurança" para empresários locais, garantindo proteção contra furtos, brigas e invasões.

 

“Você empresário ou dono(a) de empresas pequenas ou grandes que tenha interesse de cadastrar com nois seu espaço para nois tá cuidando e assim evitar roubos, brigas, transtornos deselegantes nois vai tá dando o total apoio e atenção. Caso tenha interesse vem na minha direção”, dizia uma das postagens.

 

O delegado Bruno França, responsável pela investigação, afirmou que Jefferson também utilizava a plataforma para traficar drogas, extorquir comerciantes e divulgar regras da facção.

 

“As publicações demonstram que ele aparentemente tem orgulho de integrar a organização criminosa, fazendo fotos ao lado de outros membros do grupo, postando informativos e incentivando a guerra entre grupos rivais”, explicou o delegado.

 

Além da oferta de proteção, o perfil Gestão do Centro, ligado a Jefferson, divulgava eventos promovidos pela facção e alertava sobre punições para quem descumprisse as regras impostas.

 

“Estamos aqui para passar a visão de que é proibido brigas, discussão tanto com os seguranças, tanto com quem frequenta os locais e estabelecimentos para curtir. Nego tá achando que é brincadeira, mas a hora que a cobrança chegar, não reclamem”, dizia outra publicação.

 

Apesar das frequentes postagens, a Polícia Civil identificou que Jefferson costumava ocultar o rosto em vídeos e imagens para evitar ser reconhecido.

 

A investigação segue para identificar outros envolvidos no esquema.

 
 

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