Jeanne de Almeida foi condenada, nesta terça-feira (27), a 18 anos de prisão pelo homicídio de seu marido, Deivison José da Silva, que foi carbonizado em 7 de maio de 2024, no bairro Jardim Icaraí, em Várzea Grande.
O crime ocorreu enquanto a vítima dormia, quando Jeanne ateou fogo no companheiro e trancou a porta do quarto, impossibilitando qualquer chance de fuga.
De acordo com o Ministério Público, o homicídio foi motivado por ciúmes e ocorreu em um contexto doméstico.
Durante o julgamento, o promotor César Novais classificou a ação como "cruel, brutal e covarde", destacando a extrema maldade da ré, que dificultou a defesa da vítima.
A defesa de Jeanne argumentou que ela agiu por legítima defesa antecipada, alegando sofrer violência doméstica, mas essa tese foi rejeitada pelos jurados.
O Tribunal do Júri reconheceu as qualificadoras apresentadas, como motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, resultando na condenação da acusada.
A sentença foi proferida em menos de um ano após o crime, refletindo a celeridade e efetividade do processo.