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POLICIAL Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 10:56 - A | A

Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 10h:56 - A | A

TOLERÂNCIA ZERO

Polícia revela que Sandro Louco usava hackers e ordenou rebelião na PCE

O motim teria sido uma resposta às medidas mais rigorosas da Operação Tolerância Zero, que tem apertado o cerco contra o crime dentro dos presídios de Mato Grosso

 

Uma investigação conduzida pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil apontou que Sandro da Silva Rabelo, conhecido como Sandro Louco, esteve por trás da organização de uma rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

O motim teria sido uma resposta às medidas mais rigorosas da Operação Tolerância Zero, que tem apertado o cerco contra o crime dentro dos presídios de Mato Grosso.

 

O relatório, elaborado em dezembro do ano passado, indica que Sandro Louco ocupa uma posição de liderança em uma facção criminosa e que, mesmo dentro da cadeia, continuava ditando ordens para o grupo.

 

Segundo a polícia, ele utilizava hackers para manter a comunicação com outros criminosos e coordenar atividades ilícitas de dentro da prisão.

 

Além disso, as investigações revelaram que ele era responsável pelo controle do "mercadinho" dentro da PCE, onde outros detentos gerenciavam as vendas, gerando um faturamento mensal estimado em R$ 75 mil.

 

Durante um interrogatório, o próprio Sandro Louco confirmou os lucros obtidos com essa atividade ilegal.

 

Diante das evidências, ele foi transferido em janeiro deste ano para o Raio 8, uma ala de segurança máxima da PCE, criada para isolar líderes de facções e dificultar sua comunicação com o mundo exterior.

 

A Justiça justificou a decisão afirmando que "há indícios sólidos de que o preso segue envolvido na prática de crimes, tornando necessária sua inclusão em Regime Disciplinar Diferenciado".

 

A defesa de Sandro Louco tentou reverter a decisão, alegando não ter tido acesso ao processo que determinou sua mudança de ala.

 

No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou o recurso e manteve a medida restritiva.

 

 

 

 

 

 

 

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