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POLICIAL Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, 08:20 - A | A

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, 08h:20 - A | A

OPERAÇÃO HEFESTO

Jovem suspeito de furtar R$ 48 mil em criptomoedas de morador de Mato Grosso é alvo de operação

A fraude começou com a troca indevida do chip telefônico do morador de Várzea Grande: uma pessoa se passou por ele em uma loja da operadora e solicitou a substituição do número. Na mesma data, a vítima recebeu uma notificação de alteração de senha do e-m

 

 

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande cumpriu, nesta terça-feira (17), mandados de busca e apreensão no Distrito Federal contra um jovem investigado pelo furto de criptomoedas que somam R$ 48 mil, de um morador de Mato Grosso. Segundo a polícia, o crime envolveu fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro para dificultar o rastreamento do valor.

A investigação revelou que, em setembro deste ano, a vítima teve a carteira digital invadida após um ataque coordenado. A fraude começou com a troca indevida do chip telefônico do morador de Várzea Grande: uma pessoa se passou por ele em uma loja da operadora e solicitou a substituição do número. Na mesma data, a vítima recebeu uma notificação de alteração de senha do e-mail e foi alertada pela corretora digital sobre a movimentação suspeita.

O delegado Alexandre Nazareth, responsável pelo inquérito, explicou que o suspeito realizou uma série de transações rápidas com as criptomoedas furtadas, incluindo compras, revendas e conversões em moeda fiduciária (como dólar). “Em menos de seis horas, ele fez diversas operações obscuras em diferentes carteiras digitais para dissimular o furto”, destacou. A análise indica que o jovem possui experiência com ferramentas digitais usadas para fraudes, sugerindo a existência de outras vítimas.

Com a decisão judicial da 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, foram determinadas medidas como a quebra dos sigilos bancário e telefônico do investigado, além do bloqueio das criptomoedas. O suspeito está proibido de acessar carteiras virtuais e abrir contas-correntes. O descumprimento dessas ordens pode levar à prisão preventiva.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos um iPhone, uma CPU e um cartão bancário em nome de terceiro. O jovem foi conduzido à 21ª Delegacia do Distrito Federal, onde está sendo interrogado.

A ação contou com apoio do Laboratório Contra Lavagem de Dinheiro, da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos de Mato Grosso e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça.

 

 
 
 

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