O cirurgião-geral Diego Rodrigues Flores está entre os investigados por sua suposta participação em um esquema de pirâmide financeira em Cuiabá, operado pela empresa DT Investimentos.
Ele, que ocupava o cargo de diretor técnico no Hospital Municipal São Benedito, foi exonerado em janeiro de 2024.
Além de ser alvo de investigações pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá, Flores também está sob investigação da Polícia Federal.
Com 35 anos e formado em Medicina desde 2016, Diego é acusado de envolvimento no esquema, que lesou dezenas de pessoas em até R$ 2,5 milhões.
Contudo, ele nega qualquer vínculo com a DT Investimentos.
Documentos e relatos de antigos clientes, no entanto, sugerem uma conexão com Taiza Tossat Eleotério da Silva, uma das principais responsáveis pelo esquema, que foi presa no final de outubro.
O médico e o ex-PF Ricardo Mancinelli Souto Ratola, outro envolvido no esquema, tiveram bens bloqueados, e empresas relacionadas a eles tiveram atividades suspensas.
Registros financeiros e contratos encontrados pela Polícia Federal mostram transferências de dinheiro entre a conta de Diego e as de Taiza e Ricardo.
Além disso, Diego aparece como diretor administrativo da DT Investimentos em publicações da empresa e em contratos vinculando-o à organização.
Mesmo negando seu envolvimento, ele enfrenta ações civis movidas por vítimas do golpe.
O caso continua em investigação e, segundo estimativas, o número de vítimas pode ultrapassar as 100, com prejuízos que podem chegar a R$ 15 milhões, incluindo pessoas de fora do Brasil.
Com a suspensão da empresa e os processos em andamento, o cirurgião-geral segue sendo investigado.