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BRASIL Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024, 16:44 - A | A

Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024, 16h:44 - A | A

À DERIVA

Criança é resgatada de bolha inflável à deriva no litoral de SP; vídeo

Homem estava passeando de lancha quando avistou a criança de 8 anos

Pleno News

 

Um menino precisou ser resgatado em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, de dentro de uma bolha inflável que ficou à deriva no mar. O caso ocorreu na última terça-feira (24), perto da Praia do Lázaro. A criança ficou bem, de acordo com o relato de uma pessoa que testemunhou o resgate.

O marinheiro Rafael Graça do Prado, de 32 anos, conta que estava passeando de lancha, com os filhos, quando viu a bolha inflável. Ao chegar perto da bola de plástico, viu o menino de cerca de 8 anos dentro dela. Ele relata que tentou acalmar a criança enquanto outros marinheiros chegavam da Praia do Lázaro para ajudar no resgate.

– A gente conversou com o menino, eu estava preocupado se ele estava conseguindo respirar ou não, porque essa boia é perigosa. Ela tem um tempo que você pode respirar dentro dela. Eu fui acalmando ele, e foi a hora que minha filha começou a filmar – explicou.

– O menino estava muito desesperado, ele estava se batendo. Ele estava com muito medo lá no meio do mar sozinho. Eu perguntei se ele estava respirando bem e ele deu um “joinha”. Lá dentro ele gritava mas não dava para entender muito bem – contou Rafael.

Rafael faz passeios de lancha em Ubatuba e afirma que já havia ocorrido outro caso de boia à deriva na cidade.

– O pessoal aluga e deixa essa boia aqui na beirinha, segurando por um cabo. Porém, esse cabo soltou e chegou um vento forte, o vento levou a boia. Inclusive, ela já tinha batido nas pedras e ela estava furada, ela estava vazando – disse.

Os tripulantes da outra lancha que aparece no vídeo conseguiram amarrar um cabo ao redor da bola e trouxeram o menino até a costa. Eles evitaram abrir a boia por medo de que a criança se afogasse, de acordo com Rafael.

– Trazemos (sic) ele para a praia e chegou aqui, a família estava bem desesperada, chorando – lembrou.

A reportagem tentou contato com o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) mas não teve resposta. Nas redes sociais, o órgão fez um alerta para que as crianças só entrem na água acompanhadas de um adulto, com a distância de no máximo um braço. Outra recomendação é não usar boias infláveis, pois esses objetos transmitem uma falsa sensação de segurança.

De acordo com o boletim mais recentes, os bombeiros fizeram 97 salvamentos entre os dias 16 e 22 agora deste mês de dezembro. Foram encontradas 12 crianças.

 

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