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POLICIAL Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 14:40 - A | A

Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 14h:40 - A | A

CASO É INVESTIGADO

PM estava bêbado, e acreditou que jovem era de facção; diz delegado

De acordo com as investigações, Elias estava embriagado no momento do crime e, sem qualquer justificativa plausível, acreditou erroneamente que a vítima fazia parte de uma facção criminosa

 

O caso de homicídio ocorrido em Colniza, município a 1.065 km de Cuiabá, gerou grande repercussão após o diretor da Escola Militar local, o policial militar aposentado Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, matar o jovem Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos, com um disparo de arma de fogo.

 

De acordo com as investigações, Elias estava embriagado no momento do crime e, sem qualquer justificativa plausível, acreditou erroneamente que a vítima fazia parte de uma facção criminosa.

 

O delegado Ronaldo Binoti Filho explicou que Elias chegou a essa conclusão infundada após uma conversa com uma ex-namorada de Claudemir, durante a qual afirmou que o jovem estava envolvido com atividades ilícitas.

 

No entanto, a ex-namorada refutou a acusação, destacando que o rapaz não tinha qualquer envolvimento com facções.

 

"Não houve nenhuma discussão, nem nenhum contato anterior entre os dois", afirmou o delegado, destacando que a vítima era bastante querida na cidade e não tinha antecedentes criminais.

 

O crime aconteceu em um bar, onde Elias estava sentado com a ex-namorada de Claudemir. Durante a conversa, ele alegou que o jovem fazia parte de uma facção criminosa, o que foi negado pela mulher.

 

Em seguida, Elias, aparentemente transtornado pelo consumo excessivo de álcool, se levantou, foi até a mesa de Claudemir e disparou contra ele, atingindo-o no estômago. A vítima tentou sair do local, mas caiu e morreu poucos metros depois.

 

As imagens de câmeras de segurança registraram o momento exato do assassinato.

 

Nelas, é possível ver Elias se aproximando calmamente da mesa onde Claudemir estava, conversando com um amigo da vítima e, sem qualquer provocação, sacando a arma e atirando. Após o crime, Elias foi preso em sua residência pela Polícia Militar.

 

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação e o Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso informaram que Elias foi afastado do cargo de diretor da Escola Estadual Militar Tiradentes.

 

O delegado Ronaldo Binoti Filho garantiu que a investigação será rigorosa e que a Polícia Civil não passará pano para o caso, independentemente da posição de Elias.

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