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POLICIAL Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024, 09:14 - A | A

Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024, 09h:14 - A | A

EM INVESTIGAÇÃO

Polícia investiga transferências que conectam vereador Paulo Henrique ao Comando Vermelho

A operação, batizada de Pubblicare, está focada em desmantelar esquemas de lavagem de dinheiro supostamente realizados com a participação de servidores públicos

 

O vereador Paulo Henrique (MDB), de Cuiabá, foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira,20, após investigações revelarem movimentações financeiras suspeitas que o vinculam a uma facção criminosa.

 

A operação, batizada de Pubblicare, está focada em desmantelar esquemas de lavagem de dinheiro supostamente realizados com a participação de servidores públicos.

 

As apurações indicam que o vereador teria recebido, por intermédio de terceiros, propina de empresas ligadas a Willian Aparecido Pereira da Costa, o "Willian Gordão", figura conhecida por sua ligação com o crime organizado.

 

Uma das evidências-chave levantadas pela polícia é o fluxo mensal de dinheiro do Dallas Bar, empresa de Willian, para Polyana Alejandra Villalva, ex-mulher do sobrinho de Paulo Henrique.

 

Segundo os investigadores, essas transferências sugerem um pagamento indireto de propina em reconhecimento aos serviços prestados à facção.

 

Além disso, a quebra de sigilo bancário de Paulo Henrique revelou outras transações financeiras com empresas vinculadas à facção.

 

Entre março e agosto de 2021, por exemplo, o sindicato que ele presidia, o Sindarf, movimentou R$ 67,9 mil para a empresa Expresso Car, pertencente a Willian Gordão.

 

Outras movimentações, somando R$ 15 mil, foram detectadas entre a conta pessoal do vereador e empresas ligadas ao esquema.

 

A Operação Pubblicare visa desarticular uma rede de corrupção e lavagem de dinheiro que utiliza eventos e shows em casas noturnas para disfarçar a origem dos recursos ilícitos.

 

As suspeitas sobre Paulo Henrique somam-se a outros casos investigados anteriormente, como na Operação Ragnatela, que também identificou a participação de servidores públicos em atividades criminosas.

 
 
 
 

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