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POLICIAL Domingo, 22 de Setembro de 2024, 09:23 - A | A

Domingo, 22 de Setembro de 2024, 09h:23 - A | A

NA GALERIA DE CELULAR

“Foto de cheque em branco ligou vereador a membro de facção”, diz Juiz

Com base nas evidências apresentadas, a Justiça decretou a prisão do vereador pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A prisão foi mantida após a audiência de custódia realizada na sexta-feira (20).

 

Na decisão que determinou a prisão do vereador Paulo Henrique (MDB), o juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), destacou a existência de um vínculo financeiro entre o parlamentar e Willian Aparecido da Costa Pereira, conhecido como "Gordão", proprietário do Dallas Bar e membro de uma facção criminosa.

 

Cheque em branco

 

A prova desse vínculo foi obtida a partir de uma foto encontrada no celular de Paulo Henrique durante as investigações da Operação Ragnatela. Na imagem, havia um cheque em branco em nome de Willian Gordão, sugerindo um envolvimento financeiro entre os dois. O celular do vereador foi apreendido em junho, quando foram cumpridos mandados judiciais da operação.

 

Vínculos com o crime organizado

Além da foto, a análise do telefone de Paulo Henrique revelou a participação de outros membros da organização criminosa. Gordão, que está preso há quase quatro meses, é apontado como o proprietário do Dallas Bar, uma casa de eventos comprada à vista por R$ 800 mil, dinheiro supostamente oriundo do crime organizado. O local era utilizado para realizar eventos e shows de MCs, cujo principal objetivo era a lavagem de dinheiro da facção.

 

A investigação revelou que essa não era a única conexão financeira entre o vereador e Gordão. Segundo a decisão judicial, foram encontrados comprovantes de transferências de R$ 15 mil e R$ 67,9 mil feitas por Paulo Henrique para empresas de Gordão, como a Expresso Lava Car e o Complexo Beira Rio Eventos.

 

Reuniões e relação próxima com a facção

De acordo com a Polícia Federal, o vereador mantinha contato frequente com líderes da facção criminosa, participando de encontros presenciais e por chamadas de vídeo. O juiz afirma que o relacionamento entre Paulo Henrique e a facção começou em 2020 e persiste até os dias atuais.

 

Com base nas evidências apresentadas, a Justiça decretou a prisão do vereador pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A prisão foi mantida após a audiência de custódia realizada na sexta-feira (20).

 

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