Na manhã desta sexta-feira (14), o bispo Gustavo Duarte, secretário de Assistência Social de Várzea Grande, fez declarações públicas na porta da sede da Polícia Federal (PF) após ser alvo de uma operação.
Ele afirma ser vítima de perseguição política por parte do governador Mauro Mendes e da primeira-dama Virgínia Mendes.
A operação faz parte da investigação denominada Operação Fake News, que apura crimes eleitorais e ofensas à honra cometidos durante a campanha eleitoral de 2022.
Duarte relatou que a abordagem policial foi agressiva, afirmando que os agentes quase derrubaram o portão de sua residência e entraram com armas em punho. Segundo ele, nada de irregular foi encontrado, apenas "bandeiras de Israel, do Brasil e uma Bíblia".
O bispo nega qualquer envolvimento na disseminação de notícias falsas, destacando que o vídeo que motivou a investigação foi publicado há pelo menos dois anos.
Na gravação, ele questionava o uso de um avião pelo governador para uma viagem curta de aproximadamente 95 km até a região do Manso.
Apesar de Duarte negar ter sido preso, a PF confirmou sua detenção por desacato, registrando um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) antes de sua liberação. Durante a ação, os celulares do bispo e de sua esposa foram apreendidos.
De acordo com as investigações, um grupo estaria envolvido na produção e disseminação de informações falsas com o objetivo de influenciar o processo eleitoral.
A Operação Fake News cumpriu três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso
