“O mal a gente corta pela raiz. Se, em tão pouco tempo, a nova empresa responsável pela contratação das Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CADs) na capital está apresentando problemas, não podemos permitir, que as cuidadoras passem pelo mesmo sofrimento que acompanhamos e vimos a luta com a empresa anterior”.
A afirmação foi feita pela primeira-secretária, vereadora Katiuscia Manteli (PSB) durante a Sessão Ordinária desta quinta-feira (13), no Plenário das Deliberações da Câmara Municipal, onde um dos temas debatidos foi em relação as irregularidades na contratação dessas profissionais, além da quantidade delas nas escolas.
Com o retorno das aulas, a ausência dessas cuidadoras gerou preocupações nas famílias.
"Então, pode ter certeza, vereador Dilemário Alencar, que sua atitude, enquanto líder do governo, de reconhecer, a princípio, as denúncias que estão sendo feitas, é fundamental.Toda a documentação já foi apresentada, e outras denúncias que todos nós, vereadores, estamos recebendo também são importantes. Se há irregularidade, se há tratamento inadequado, se há recursos mal aplicados, precisamos investigar”, pontuou Katiuscia.
Katiuscia lembrou ainda que, quando trabalhava de carteira assinada, que tinha direito a benefícios, rejeitava qualquer coisa que tivesse desconto, porque mesmo o valor mínimo que recebia fazia diferença.
“Quando a proposta dessa empresa foi apresentada, sabíamos desde o início que não haveria aumento de salário, pois seria necessário um novo estudo de impacto, mas o que deveria mudar era o principal, o tratamento das cuidadoras. Fomos a favor dessa mudança porque, embora os salários fossem semelhantes, o tratamento seria diferenciado. Essas servidoras teriam um auxílio para transporte, o que, infelizmente, elas não estão recebendo, apesar de o contrato prever isso”.
"Essa empresa, desde o início, tem agido de forma inadequada, mostrando que não está contribuindo para a gestão do prefeito Abílio como deveria. É necessário que tomemos providências para cortar o mal pela raiz, no começo, antes que a situação piore”, concluiu.