O senador Wellington Fagundes (PL-MT) manifestou nesta terça-feira (18.02) seu repúdio absoluto à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota, Fagundes classificou a acusação como uma "tentativa de perseguição política" e afirmou que não há fundamento jurídico sólido para a ação.
"Trata-se de mais uma clara tentativa de perseguição política, sem qualquer fundamento jurídico sólido, visando criminalizar um líder que sempre atuou em defesa do Brasil e dos brasileiros", declarou o senador.
A PGR denunciou Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de liderar um suposto plano de golpe de Estado após a derrota nas eleições presidenciais de 2022. Além do ex-presidente, outras 33 pessoas foram incluídas na denúncia, entre elas, o general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.
A Procuradoria pede que Bolsonaro responda pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além da deterioração de patrimônio tombado.
Agora, a Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, deverá decidir se aceita a denúncia e abre um processo criminal contra o ex-presidente. Não há um prazo determinado para essa decisão.
Para Fagundes, a denúncia reforça o que ele chama de "instrumentalização de instituições para fins ideológicos" e representa uma afronta aos princípios da justiça e da imparcialidade.
"O povo brasileiro não aceita esse tipo de ataque seletivo, que busca deslegitimar uma liderança legítima e amplamente respaldada por milhões de cidadãos", afirmou o senador.
Aliado de Bolsonaro, Fagundes reiterou que seguirá defendendo os valores e princípios que pautaram a trajetória do ex-presidente, enfatizando a importância da liberdade e da democracia.
A denúncia contra Bolsonaro gerou reações de apoiadores e opositores, intensificando o embate político sobre a responsabilização do ex-presidente pelos eventos pós-eleição de 2022.