O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e candidato à prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), está prestes a atingir o teto de gastos permitido para a campanha eleitoral na Capital. A vinte e três dias do primeiro turno das eleições, Botelho já arrecadou R$ 13.152 milhões, alcançando 98,72% do limite estabelecido de R$ 13,322 milhões.
De acordo com informações atualizadas no sistema Divulgacand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maior parte dos recursos para a campanha de Botelho provém do União Brasil, que repassou R$ 11,736 milhões do fundo eleitoral. Além disso, Armando Martins de Oliveira, irmão do ex-governador Dante de Oliveira, doou R$ 500 mil. O próprio candidato também investiu R$ 327.100,00 do seu próprio bolso. O tio de Botelho, José Gonçalo de Souza, contribuiu com R$ 200 mil.
O teto de gastos para a campanha ao cargo de prefeito de Cuiabá é de R$ 13.322.541,81 no primeiro turno e R$ 5.329.016,72 no segundo turno, caso haja. Para os candidatos à Câmara Municipal, o limite de gastos é de R$ 727.981,92 por candidato.
Em segundo lugar na corrida eleitoral em termos de arrecadação está o deputado federal Abílio Brunini (PL), com R$ 6,863 milhões arrecadados até o momento. A maior parte dos recursos veio do PL Nacional, que possui o maior fundo eleitoral deste ano, com quase R$ 900 milhões. O PL Nacional contribuiu com R$ 6,745 milhões, enquanto a direção municipal do partido doou R$ 107 mil.
Em terceiro lugar está Lúdio Cabral (PT), que arrecadou R$ 3,3 milhões. Deste montante, R$ 2,4 milhões foram injetados pela direção nacional do PSD e R$ 654.599 mil pela direção nacional do PT. Por outro lado, o empresário Domingos Kennedy (MDB) arrecadou apenas R$ 85.950 até o momento.
Esses dados refletem as informações mais recentes fornecidas pelas próprias campanhas e são divulgados no sistema Divulgacand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).