A disputa por cadeiras no legislativo municipal de Cuiabá pelo Democracia Cristã sofreu uma reviravolta com a renúncia de cinco dos 28 postulantes à vereança.
O movimento ocorreu após um imbróglio entre o ex-deputado federal Victório Galli e o advogado Tuca Nogueira, ambos integrantes do partido.
Galli, que até então presidia o diretório local do Democracia Cristã, foi destituído do cargo pela direção nacional após excluir Tuca Nogueira da corrida eleitoral.
A decisão gerou controvérsias, uma vez que Nogueira vinha obtendo bons resultados nas pesquisas e contava com aprovação prévia na convenção partidária.
O conflito culminou na saída de Galli da liderança local e deu início a um processo de reestruturação interna.
Com as mudanças, Jesus Marcellos Lorentz Alderete foi nomeado o novo presidente do partido em Cuiabá. Sob sua gestão, o diretório promoveu uma série de ajustes que incluíram a reintegração de Tuca Nogueira na chapa, além da adesão de novos nomes, como o Pastor Nunes, Cristiane, e mais dois candidatos que ainda estão em processo de registro.
Com a nova composição, a chapa passou a ter uma projeção mais otimista, almejando a possibilidade de eleger dois vereadores nas eleições, um aumento em relação ao plano inicial de conquistar apenas uma cadeira.
A reformulação trouxe novo fôlego à campanha, atraindo maior apoio interno e fortalecendo a unidade partidária.
Entre os candidatos que optaram por renunciar estão Amauri Pereira, André Cazonato, Jessé Barros, Pablo Queiroz e Vadinho.
A renúncia deles, segundo fontes internas, ocorreu de forma amigável e faz parte de um acordo estratégico para garantir maior coesão no grupo.
Rosiley Rodrigues, por sua vez, teve sua candidatura considerada inapta devido a problemas com a documentação.
Apesar da desistência, André Cazonato, que liderava o movimento jovem do Democracia Cristã, fez questão de manifestar apoio a Tuca Nogueira, destacando o bom desempenho do advogado nas pesquisas.
"Tuca representa os valores do partido e tem grandes chances de nos representar no legislativo", afirmou Cazonato, reforçando a confiança no projeto eleitoral.
