O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ao conceder liberdade provisória ao vereador afastado Paulo Henrique, criticou duramente a atuação da Polícia Civil e do juiz de primeira instância pela prisão do parlamentar em plena campanha eleitoral. Paulo Henrique foi detido na segunda fase da Operação Ragnatela, que investiga seu suposto envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
O magistrado ressaltou que o envolvimento do vereador com a facção já era conhecido desde a primeira fase da operação, realizada em junho. No entanto, a prisão ocorreu apenas na véspera do período proibitivo estabelecido pelo Código Eleitoral, que impede a prisão de candidatos a menos que sejam pegos em flagrante.
Paulo Henrique, que concorre à reeleição, foi solto com medidas cautelares. O desembargador questionou o momento escolhido para a prisão, destacando que tal ação poderia prejudicar a campanha do candidato.
ALAN 26/09/2024
Perdeu-se a moralidade, a vergonha na cara e tudo que é decente... o cabra afirmar que a prisão foi política, pode gerar a interpretação de que ele no mínimo, mantém certa conivência e simpatia com os atos ou candidato.. qualquer pessoa normal, com moral e princípios iria repudiar um cara envolvido com crime organizado (segundo MP) tentar se manter na política..
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