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POLÍTICA MT Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2024, 14:36 - A | A

Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2024, 14h:36 - A | A

"FALTA DE NOÇÃO"

Emanuel critica proposta de Abilio de extinguir Empresa Cuiabana de Saúde Pública

“É uma total falta de noção. Ele sabe quanto o Ministério da Saúde paga por diária? Qual o custo real de uma internação médica? Nenhum gestor quer pacientes internados por mais tempo do que o necessário".

 

Durante reunião no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) nesta segunda-feira (16), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se posicionou contra a proposta do prefeito eleito, Abílio Brunini (PL), de extinguir a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Responsável pela gestão de unidades hospitalares como o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), a estatal já enfrentou investigações por suspeitas de corrupção, mas Pinheiro defende sua manutenção como essencial para a saúde pública da capital.

 

“Extinguir a ECSP é retroceder”

Pinheiro argumentou que a ECSP oferece uma estrutura jurídica que garante maior agilidade administrativa e operacional, indispensável em situações críticas no setor de saúde. Segundo ele, a empresa permite contratações mais rápidas e gestão eficiente de recursos, aspectos fundamentais para o funcionamento de áreas como UTIs e enfermarias.

 

“Para gerir um hospital, é necessário ter mecanismos legais que proporcionem agilidade, porque estamos falando de vidas. A administração direta não tem a flexibilidade para lidar com a alta rotatividade de médicos e enfermeiros. Extinguir a ECSP seria um verdadeiro retrocesso”, afirmou o prefeito.

 

Rebate às acusações de irregularidades

Emanuel Pinheiro também rebateu críticas de Abílio Brunini sobre supostas irregularidades na gestão de altas médicas no HMC. O prefeito eleito acusou a administração de manter pacientes internados além do necessário para obter mais recursos por diárias.

 

Pinheiro classificou a declaração como demonstração de desconhecimento sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

“Essa acusação é absurda. A decisão sobre altas médicas cabe exclusivamente aos médicos, seguindo critérios técnicos. Dizer que mantemos pacientes internados por dinheiro revela uma falta de noção completa. Qualquer gestor responsável quer uma alta rotatividade, porque é isso que melhora a eficiência hospitalar”, destacou.

 

 

A ECSP foi criada para trazer mais eficiência à saúde pública, mas sua gestão tem sido alvo de críticas e desconfianças. Para Pinheiro, no entanto, os benefícios operacionais da empresa superam os desafios, e ele defende seu fortalecimento ao invés da extinção.

 

O debate entre o atual prefeito e o prefeito eleito demonstra que a saúde continuará sendo um tema central no próximo mandato, com opiniões divergentes sobre como administrar e otimizar os serviços.

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roberto 16/12/2024

não tem como detonar mais, vc já fez isso antes agora quem se lasca é o povo igual o MM vem fazendo com a saúde do estado ele está adoecendo ela para depois fazer politicagem.

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1 comentários