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POLÍTICA MT Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 14:08 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 14h:08 - A | A

LIGAÇÃO COM FACÇÕES

Gaeco investiga 20 nomes que disputaram eleições em 2024;VEJA VÍDEO

A informação foi confirmada pelo coordenador do Gaeco, promotor Adriano Roberto Alves, em entrevista à Rádio Cultura 90.7 FM, nesta quinta-feira (30).

Ana Barros

 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está investigando cerca de 22 políticos de Mato Grosso por supostas conexões com facções criminosas. Alguns deles teriam sido eleitos em 2024 com financiamento do crime organizado.

 

A informação foi confirmada pelo coordenador do Gaeco, promotor Adriano Roberto Alves, em entrevista à Rádio Cultura 90.7 FM, nesta quinta-feira (30). Segundo ele, as investigações buscam provas concretas para que o Ministério Público Eleitoral possa tomar medidas judiciais.

 

“Nós estamos investigando pessoas que possivelmente foram financiadas por facções criminosas. Caso seja comprovado, entraremos com mandados e recursos na Promotoria Eleitoral. São 21 ou 22 nomes, entre Cuiabá e o interior do Estado. Alguns deles foram eleitos”, afirmou.

 

Facções influenciaram eleições em Cuiabá?

A relação entre políticos e o crime organizado ganhou repercussão após o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), sugerir que facções estariam interferindo na composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal.

Além disso, o vereador Rafael Ranalli (PL) afirmou que cerca de 4 ou 5 vereadores teriam sido eleitos com apoio do Comando Vermelho. Segundo ele, faccionados financiaram campanhas, intimidaram eleitores e obrigaram moradores a colocar adesivos de candidatos específicos.

Diante dessas denúncias, a Polícia Civil também abriu um inquérito, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), para apurar o caso.

“O Abilio foi chamado para depor, mas informou que já havia prestado depoimento à Polícia Civil e ao GCCO. Como a investigação já está em andamento, podemos requisitar informações se necessário”, explicou o promotor.

A apuração segue sob sigilo, e novas diligências podem ser realizadas para esclarecer as suspeitas.

 

 

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