A Assembleia Legislativa de Mato Grosso tomou uma decisão firme nesta sexta-feira, 11, ao afastar Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva do cargo de procurador após ele assumir autoria do assassinato de Ney Muller Alves Pereira, ocorrido em Cuiabá.
A exoneração foi confirmada pelo presidente da ALMT, Max Russi, que destacou que a instituição não tolerará condutas que violem os princípios éticos e legais da função pública.
O crime, que aconteceu na noite de quarta-feira, teve como cenário a avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança.
Ney Muller foi atingido no rosto por um disparo de arma de fogo e não resistiu. Segundo relatos, após cometer o homicídio, Luiz Eduardo deixou o local ao volante de uma Land Rover. No dia seguinte, ele se apresentou espontaneamente à Delegacia de Homicídios, entregando a arma e o veículo utilizados.
Em declaração à imprensa, Max Russi reforçou que o servidor, embora concursado, será formalmente afastado e responderá a processo disciplinar interno.
“É uma tragédia que lamentamos profundamente. Uma vida foi perdida de maneira brutal, e as consequências jurídicas seguirão seu curso. A Assembleia está comprometida com a justiça e com a transparência”, afirmou o parlamentar.
O caso segue sob investigação, e a expectativa é de que a justiça seja célere e rigorosa.
A exoneração ocorre num momento em que o parlamento estadual busca preservar sua imagem e reafirmar o compromisso com os valores institucionais.