Em entrevista concedida nesta sexta-feira (20), o governador Mauro Mendes (União) classificou como "lamentável" o pedido de vista da deputada estadual Janaina Riva (MDB) sobre o projeto que propõe medidas mais rigorosas para o sistema penitenciário de Mato Grosso. O pedido de vista feito pela parlamentar resultou na retirada do projeto da pauta de votação da Assembleia Legislativa, permitindo que ela analise a proposta antes de sua apreciação.
Mendes lamentou o adiamento da votação, destacando a importância do projeto para a segurança pública e o controle das unidades prisionais. "Lamento porque é um projeto importante para a segurança pública, para melhorar o controle do sistema prisional, e infelizmente adiou. Nós vamos perder um mês na nossa estratégia. É lamentável que a deputada Janaína tenha pedido vista desse processo, não sei para agradar a quem, porque ali estamos endurecendo para cima de bandido. Ela quer defender quem?", questionou o governador.
O projeto em questão prevê a construção de raios de segurança máxima nas prisões, com proibição de telefones celulares e atividades comerciais dentro das unidades, além de medidas rigorosas de inspeção e revista. O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindsppen) ressaltou a proibição de associações atuarem dentro dos presídios e a restrição do uso de celulares pelos servidores, exceto em situações operacionais ou de segurança.
Apesar da crítica de Mendes, o Sindsppen comemorou o pedido de vista de Janaina Riva, elogiando sua postura de ouvir os policiais penais. Em resposta ao governador, a deputada afirmou que o pedido de vista teve como objetivo atender a uma solicitação do sindicato, para que ela pudesse estudar mais profundamente o projeto antes de sua aprovação.
"Ao fazer o pedido de vista, atendi uma reivindicação dos policiais penais, através do Sindsppen, mantendo sempre o compromisso de ouvir as bases e os servidores nos projetos que impactam diretamente suas atividades. Não há prejuízo para o projeto, pois ele será devolvido na próxima sessão, no dia 8 de janeiro", afirmou a deputada.
O governador, por sua vez, enfatizou que o projeto foi elaborado de forma colaborativa, com a participação de diversas instituições, como o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Defensoria Pública, a OAB e técnicos da Secretaria de Segurança Pública. Ele lamentou que o adiamento possa resultar em um atraso na implementação das medidas, que já estavam previstas para ser regulamentadas imediatamente após a votação.
Antônio Benedito 21/12/2024
Lamentável a fala de um Governador que só vem sendo invisível às suas ações. Um papelão do governador Mauro Mendes colocar Todos os Polícias Penais que laboram na Maior Unidade Penal do Estado com número de servidores incompatível com as normas. O Governador Mauro Mendes instalou o aumento do Crime dentro de Estado de Matogrosso ao Colocar uma Fábrica de Placas de Concreto no interior da Unidade, onde o governador está negligente de suas Ações e colocando as Sociedades Públicas e Mídia contra servidores que dão a vida e deixam seus lares suas Família para dar Segurança à Sociedade Mato-grossense. A profissão de Policial Penal é reconhecida mundialmente com a segunda profissão de maior risco a Vida do trabalhador ora Policial Penal. Venho solicitar as sociedades pública que o Governador Mauro Mendes só está protegendo a sua imagem política com interesse de alcar em projetos políticos como Senador do Estado de Matogrosso. Dizendo que ele é o melhor que as famílias que aqui vivem reformando e aumentando as vagas no Presídios e construindo escolas com a mão de obra dos PPLS. Mas ocorre um pressuposto problema na Administração da vida dos PPLS que foram colocados para trabalhar na Fábrica dentro da Maior Unidade Penal. O Governador Mauro Mendes não veio a público agradecer aos Corajosos e valorosos Policiais Penais Pelas Obras já realizadas com mãos de obra dos PPLS e com a Força de Segurança dos Policiais Penais. O Governador não aceita não como resposta parece uma criança mimada querendo janela no Avião ou ônibus. Todas as apreensões realizadas pelos Policiais Penais no decorrer não foram publicadas nas mídias parecendo um propósito de mitigar e difamar toda uma Categoria que por diversas vezes realizou apreensão de celulares e drogas levados pelas famílias do presos. Por obséquio solicito que analise todos os Livros de Ocorrência e Comunicado de todas as Unidades Penais. Se ocorreu um aumento da Criminalidade no Estado foi da Gestão do Governador que instalou a Fábrica de Blocos de Concreto dentro dos muros da PCE, com número incompatível de Policiais Penais e que por diversas vezes o Sindicato solicitou ao Governador que chamasse os aprovados no ultimo Concurso para a Categoria e se negou. Não tem uma norma que regulamente que o Servidor deve e de necessidade do Estado realizar o Estágio Probatório em Unidade onde esta lotado com isso inibi a remoção do servidor do local onde deve cumprir os Estágio Probatório.
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