Na manhã de sexta-feira, 20, durante a inauguração da BR-163 em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União) declarou que manterá no cargo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, apesar das investigações da Polícia Federal (PF) que o vinculam a supostos casos de lavagem de dinheiro.
O governador afirmou que as investigações “não têm nada” contra o secretário, em uma tentativa de minimizar os questionamentos da imprensa.
Gilberto Figueiredo é acusado de participar de um esquema de fraude em contratos de prestação de serviços médicos no Hospital Regional de Cáceres, em plena crise da pandemia de coronavírus.
Relatórios da PF indicam movimentações financeiras incompatíveis com sua renda, incluindo transferências milionárias, como os R$ 157.500,00 recebidos de seu filho, Renato Giacomini Figueiredo.
A investigação também inclui uma operação de cédula de crédito bancário no valor de R$ 15 milhões, na qual o secretário é apontado como outorgante.
Em meio à controvérsia, o desembargador Marcus Vinícius Reis Bastos, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, decidiu suspender o inquérito, complicando a apuração dos fatos pela PF.
A decisão gerou reações distintas entre analistas políticos e órgãos de fiscalização, que acompanham atentamente os desdobramentos.
A defesa veemente de Mauro Mendes causou repercussão, dividindo opiniões sobre a continuidade de Gilberto no cargo.
Enquanto isso, o governo estadual enfrenta um momento delicado, com a gestão de recursos públicos e ética administrativa em destaque no cenário político local.
jose Maria da Silva e Moura 20/12/2024
Se fosse outro servidor estaria ate escomulgado e exonerado, mas é um Santo Secretário Politico aliado de MM saiu em defeza....
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