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POLÍTICA MT Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 12:11 - A | A

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 12h:11 - A | A

GOVERNO NÃO VAI TOLERAR

Pivetta defende demissão de Luluca por esquemas em emendas

A demissão ocorreu em 23 de julho, quando a Controladoria-Geral do Estado (CGE) iniciou uma investigação sobre um suposto sobrepreço na aquisição de kits agrícolas com emendas parlamentares

 

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que o governo "cortou na própria carne" ao exonerar Luluca Ribeiro (MDB) da Secretaria de Agricultura Familiar, em resposta a indícios de ilegalidades na pasta.

 

A demissão ocorreu em 23 de julho, quando a Controladoria-Geral do Estado (CGE) iniciou uma investigação sobre um suposto sobrepreço na aquisição de kits agrícolas com emendas parlamentares.

 

Nesta semana, a ex-secretário foi alvo de uma operação policial, a Operação Suserano, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

 

Em coletiva, Pivetta enfatizou que a gestão não tem compromisso com erros e reafirmou a disposição do governo em enfrentar irregularidades.

 

"Toda a nossa equipe sabe que não há tolerância para o mal feito", declarou.

 

O vice-governador, que não possui detalhes da operação, ressaltou que investigações desse tipo refletem na imagem do governo, mas garantiu que a gestão não compactuará com eventuais falhas.

 

"Foi noticiada alguma possibilidade de erro. Isso foi encaminhado para a CGE, que investigou e deu os encaminhamentos. As consequências não dependem da nossa vontade. Eu, pessoalmente, sinto muito", acrescentou.

 

A Operação Suserano foi desencadeada a partir de um relatório da CGE, que indicou um sobrepreço de até 80% na compra de kits de agricultura familiar, totalizando R$ 28 milhões.

 

Mais de 50 ordens judiciais foram cumpridas, incluindo 11 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Alto Paraguai, visando a coleta de equipamentos eletrônicos e documentos.

 

O Poder Judiciário também determinou o sequestro de imóveis e veículos, além do bloqueio de bens e valores até R$ 28 milhões, e o afastamento dos servidores envolvidos.

 

Pivetta finalizou afirmando que o governo aguarda o desfecho da investigação e as decisões judiciais, reconhecendo que a situação é preocupante para a administração e para os cidadãos contribuintes.

 

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