A Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, nesta quinta-feira (13), a reforma administrativa proposta pelo prefeito Abilio Brunini (PL).

O projeto passou com 23 votos favoráveis, enquanto os vereadores Chico 2000 (PL), Dídimo Vovô (PSB) e Jefferson Siqueira (PSD) optaram pela abstenção.

A medida extingue 43 cargos comissionados e prevê a criação e fusão de secretarias.

A proposta busca reestruturar a administração municipal, reduzindo cargos e otimizando a gestão pública.

No entanto, a oposição criticou o projeto, argumentando que ele não cumpre as promessas de campanha do prefeito e que a economia gerada não compensa os custos das novas secretarias.

“O município está sob decreto de calamidade financeira, mas essa reforma não traz grandes reduções de despesas”, afirmou o vereador Adevair. Já Chico 2000 destacou que a extinção de cargos não cobre o custo da criação de novas estruturas administrativas.

O impacto financeiro da reforma também foi alvo de debate. A extinção dos 43 cargos resultaria em uma economia de R$ 76,3 milhões, enquanto a nova estrutura administrativa terá um custo aproximado de R$ 76,3 milhões, praticamente anulando a economia projetada.

Entre as mudanças, estão a criação das Secretarias de Esportes e de Segurança Pública, oriundas do desmembramento de outras pastas.

Além disso, a Secretaria de Gestão e a Secretaria de Fazenda foram fundidas, formando a nova Secretaria Municipal de Economia, que passará a concentrar funções de administração, tributação e controle financeiro.

O projeto também inclui alterações nos nomes e siglas das secretarias municipais para padronizar a estrutura administrativa.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, por exemplo, passa a ser chamada de SMUrb, enquanto a de Assistência Social adota o nome de SMSocial.

Mesmo com as críticas da oposição, o projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores e segue agora para a implementação pela Prefeitura.

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