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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 18 de Março de 2025, 12:40 - A | A

Terça-feira, 18 de Março de 2025, 12h:40 - A | A

MIRA 308 VOTOS

Base Bolsonarista avança com PL da Anistia e pode entrar em pauta ainda essa semana

A estratégia da oposição é transformar o projeto em uma bandeira política e acelerar sua tramitação no Congresso.

 

 

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, afirmou à colunista Raquel Landim, do UOL, que o projeto de lei para anistiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro já conta com apoio suficiente para ser aprovado. Segundo ele, a proposta tem respaldo do PP, União Brasil e PSD.

 

Sóstenes estima já ter 260 votos favoráveis, ultrapassando o mínimo necessário de 257 para aprovação. No entanto, a meta da oposição é alcançar 308 votos, número exigido para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O objetivo seria reforçar a validade da medida caso o Supremo Tribunal Federal (STF) questione sua constitucionalidade.

 

"Já temos os votos para aprovar. Nossa ideia é ampliar a margem. Não é uma provocação ao Supremo, mas uma resposta legislativa", declarou Sóstenes.

No último domingo (17), durante um ato pró-anistia no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro afirmou que Gilberto Kassab, presidente do PSD, apoia a iniciativa. No entanto, Kassab não se pronunciou oficialmente.

 

Ampliação de apoio

 

De acordo com a reportagem, a oposição tenta atrair o Republicanos, cujo presidente, Marcos Pereira, condicionou o apoio à adesão total dos parlamentares da legenda. A decisão deve ser anunciada nesta terça-feira (18).

 

O senador Ciro Nogueira, líder do PP e ex-ministro de Bolsonaro, confirmou que seu partido apoia a proposta, mesmo mantendo André Fufuca como ministro dos Esportes no governo Lula. Já o União Brasil, presidido por Antonio Rueda, ainda não se manifestou oficialmente sobre o tema, embora ocupe três ministérios na atual gestão: Comunicações (Juscelino Filho), Turismo (Celso Sabino) e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes).

 

Próximos passos

 

Sóstenes Cavalcante pretende apresentar um pedido de urgência para a votação na próxima quinta-feira (20), dependendo do aval do colégio de líderes. A estratégia da oposição é transformar o projeto em uma bandeira política e acelerar sua tramitação no Congresso.

 

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