menu
04 de Dezembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
04 de Dezembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA NACIONAL Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 09:27 - A | A

Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 09h:27 - A | A

PL POLÊMICO

Nelson Barbudo detona proposta como "aberração populista"

Apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a PEC propõe reduzir a jornada semanal para quatro dias e 36 horas

 

Em um discurso contundente, o deputado federal Nelson Barbudo (PL) não poupou críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa abolir a escala 6x1 de trabalho no Brasil.

 

Apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a PEC propõe reduzir a jornada semanal para quatro dias e 36 horas.

 

Para Barbudo, a medida é uma “aberração” e inviável economicamente, chamando-a de “populista” e “descolada da realidade”.

 

“Eu não assinei porque sou contra, mas deixei claro que apoio uma PEC onde patrões, funcionários e sindicalistas discutam juntos. Essa proposta, como está, não tem pé nem cabeça”, afirmou o deputado. Ele ainda questionou como a proposta seria viabilizada: “Nem a própria autora sabe de onde sairia o dinheiro para pagar três dias não trabalhados”.

 

Barbudo também disparou contra o objetivo da proposta, insinuando que a deputada a apresentou apenas para “fazer graça” com seus eleitores. Segundo ele, nem mesmo parlamentares da esquerda estariam alinhados com a PEC: “Nem o PT concordou, por que eu concordaria?”.

 

A proposta, que já conta com cerca de 200 assinaturas na Câmara, enfrenta resistência mesmo entre parlamentares de estados como Mato Grosso, onde apenas Emanuelzinho (MDB) e Gisela Simona (União) aderiram.

 

Barbudo defende que a medida poderia “quebrar o país” ao impor custos insustentáveis aos empresários.

 

Ele sugere o modelo americano de remuneração por horas trabalhadas como alternativa mais equilibrada.

 

“Qual empresário vai pagar seis dias para o funcionário trabalhar quatro? Isso não funciona. No modelo americano, trabalhou, ganhou. É simples, justo e economicamente responsável”, concluiu o parlamentar.

 

A PEC, que altera o artigo 7º da Constituição, tem dividido opiniões na Câmara e no setor produtivo.

 

Enquanto os defensores argumentam que a medida promove maior qualidade de vida ao trabalhador, os críticos apontam riscos econômicos e de desemprego.

 

A controvérsia sobre a escala 6x1 promete dominar as discussões legislativas nas próximas semanas, colocando em evidência a tensão entre o avanço dos direitos trabalhistas e a viabilidade econômica de mudanças tão profundas no regime de trabalho brasileiro.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 


Comente esta notícia