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POLÍTICA NACIONAL Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 11:21 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 11h:21 - A | A

FORTALECIMENTO

PL deverá indicar Flávio Bolsonaro ao comando da Comissão de Segurança Pública do Senado

Colegiado tem na pauta projetos prontos para serem votados que tratam de aumento de penas para diferentes crimes

O Globo

 

O PL resolveu colocar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como presidente da Comissão de Segurança Pública, segundo parlamentares a par das negociações, para poder avançar com pautas que são caras à direita e fortalecer sua base eleitoral para 2026. O desenho do comando das comissões está sendo fechado em acordo entre os partidos e o senador Davi Alcolumbre (União-AP), favorito na eleição para o comando da Casa. A comissão de segurança começa o ano com projetos prontos para votação que tratam de aumento de penas para diferentes crimes. O atual presidente da comissão é o senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

Além de ter a autonomia de pautar e aprovar projetos, esse ano as comissões ganharam uma relevância a mais com as emendas de comissão reforçadas no ano passado, quando os colegiados tiveram R$ 15 bilhões nas mãos para indicar a estados e municípios.

O novo comando das comissões permanentes no Senado para 2025 ainda não foi oficializado e depende do resultado da eleição para a Mesa Diretora da Casa, marcado para este sábado.

Nesta costura, o PT deve ficar no comando de duas comissões, a de Educação, nas mãos da senadora Teresa Leitão (PT-PE) e, com o Meio Ambiente, com o senador Fabiano Contarato (PT-ES). O parlamentar já era vice-presidente do colegiado, no ano passado, e já esteve no comando entre 2019 e 2020. A preocupação dos governistas é tentar barrar projetos que possam comprometer a imagem do Brasil na área ambiental.

Já o PL, além da comissão de Segurança Pública terá também o comando da Comissão de Infraestrutura, com o senador Marcos Rogério (PL-RO). Esse colegiado é relevante porque é o responsável por sabatinar indicados do governo para diversas agências reguladoras. O que obrigará o Palácio do Planalto a negociar com um senador da oposição.

Os partidos da base garantiram o comando de duas das três principais comissões. O senador Otto Alencar (PSD-BA) sucederá Alcolumbre na CCJ e Renan Calheiros (MDB-AL) deverá assumir a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), importante por sabatinar autoridades como diretores e o presidente do Banco Central, além de poder pautar projetos de interesse da equipe econômica.

 

Também entre as mais pedidas pelos partidos está a Comissão de Relações Exteriores (CRE), relevante porque sabatina embaixadores e dá protagonismo ao parlamentar na discussão da política externa.

O colegiado deverá ser comandado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS) que, apesar de ser do partido de Gilberto Kassab, é considerado como um integrante da direita. Trad já comandou o colegiado em 2019 e 2021 e, na época, agia como base do governo do então presidente Jair Bolsonaro. Na semana passada, o senador elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é de um campo político oposto ao do presidente Lula.

Pelo acordo definido por Alcolumbre com as legendas, partidos maiores, como PSD, MDB, PL e PT têm direito a indicar duas comissões.

Outra comissão bastante visada é a de Desenvolvimento Regional e Turismo, pois é ela que concentra o maior volume de emendas. Pelo acordo, a senadora Professora Dorinha (União-TO), do partido de Alcolumbre, será a presidente.

Como devem ficar o comando das comissões do Senado

 

  • Constituição e Justiça - Otto Alencar (PSD-BA)
  • Assuntos Econômicos - Renan Calheiros (MDB-AL)
  • Assuntos Sociais - Marcelo Castro (MDB-PI)
  • Ciência e Tecnologia - Flávio Arns (PSB-PR)
  • Desenvolvimento Regional e Turismo - Dorinha (União-TO)
  • Educação - Teresa Leitão (PT-PE)
  • Infraestrutura - Marcos Rogério (PL-RO)
  • Agricultura - Zequinha Marinho (Podemos-PA)
  • Relações Exteriores - Nelsinho Trad (PSD-MS)
  • Segurança Pública - Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
  • Não há definição ainda para Esportes; Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor; Comunicação e Direito Digital; Defesa da Democracia e Direitos Humanos e Legislação Participativa.
 
 
 
 

 

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