O número de casos de sífilis gestacional registrados em 2023 é mais de 532% maior do que o que foi registrado em 2013. É o que revela o boletim epidemiológico divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, em 2013 foram registrados 293 casos da doença enquanto em 2023 foram 1853 casos.
Em 2024, até o dia 30 de junho, foram registrados 912 diagnósticos, o que representa pouco menos da metade dos números registrados no ano passado.
Conforme o boletim, no ano passado foram registrados 278 casos de sífilis congênita, que é quando a mãe transmite a doença à criança. No mesmo período, foram registrados quatro óbitos por sífilis congênita.
Conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a sífilis afeta um milhão de gestantes em todo o mundo e causam mais de 300 mil mortes de fetos e recém-nascidos.
A transmissão se dá por contato sexual, mas pode ser transmitida para a criança nos casos em que a mãe não recebe o tratamento adequado em qualquer fase da gestação. O mais comum é que a transmissão ocorra dentro do útero, mas também possa ocorrer no momento do parto.