menu
13 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
13 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

SAÚDE Domingo, 03 de Novembro de 2024, 12:01 - A | A

Domingo, 03 de Novembro de 2024, 12h:01 - A | A

"CAUSOU MUDANÇA DE COR"

DRAMA: jovem com tumor raro que causou mudança tenta remédio na justiça

Diagnosticada com um timoma no tórax e a Síndrome de Cushing, Sabrina enfrenta há anos desafios de saúde que incluem dificuldades respiratórias, insuficiência renal, hipertensão e problemas metabólicos

 

Sabrina Gomes, uma jovem de 24 anos de Fortaleza, Ceará, vive uma batalha diária contra um tumor raro que alterou sua vida em diversos aspectos, incluindo a cor da sua pele.

 

Diagnosticada com um timoma no tórax e a Síndrome de Cushing, Sabrina enfrenta há anos desafios de saúde que incluem dificuldades respiratórias, insuficiência renal, hipertensão e problemas metabólicos.

 

Além disso, o excesso de ACTH, hormônio produzido pelo tumor, levou a uma mudança na coloração da sua pele devido à produção elevada de melanina.

 

Desde 2022, Sabrina vem tentando acessar o lutécio, um tratamento radioativo que poderia controlar o crescimento do tumor e, talvez, salvar sua vida.

 

O custo, porém, é um obstáculo. Cada dose do medicamento custa cerca de R$ 32 mil, totalizando quase R$ 130 mil pelas quatro doses necessárias.

 

Apesar de decisões judiciais favoráveis, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) ainda não concluiu o processo de aquisição do remédio, levando Sabrina e sua família ao desespero.

 

A endocrinologista Ana Rosa Quidute, que acompanha Sabrina no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), destaca a urgência do caso.

 

Segundo ela, o tumor produz hormônios que podem levar a jovem a óbito antes mesmo de uma possível evolução do próprio câncer.

 

Como último recurso, o lutécio, um radiofármaco capaz de atacar diretamente as células tumorais, poderia ser uma solução.

 

Porém, como o tratamento não faz parte dos protocolos do SUS, o processo de aquisição foi dificultado e, até o momento, sem previsão de finalização.

 

Para Sabrina, a espera prolongada tem sido devastadora. “A gente tem que ir lá, eu levo o papel dizendo da minha gravidade, mas não adianta nada”, desabafou.

 

O estado físico da jovem é crítico, com derrame pleural e pericárdico agravando sua situação. Enquanto espera pelo tratamento, Sabrina lida com as limitações de mobilidade e a incerteza de seu futuro.

 

O caso expõe as dificuldades enfrentadas por pacientes que precisam de tratamentos especializados fora da rede pública, revelando a necessidade de melhorias nos processos de saúde para casos raros e de alto custo.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.


Comente esta notícia