O atendimento imediato de primeiros socorros eleva em 50% a chance de sobrevivência do paciente que sofreu uma parada cardiorrespiratória, segundo o Ministério da Saúde. A informação reforça que agir rapidamente e com conhecimento pode salvar vidas.
Dados do Ministério revelam que mais de 300 mil pessoas morrem de infarto por ano, no Brasil.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a asfixia provocada por sufocação ou engasgo é a terceira maior causa de morte de recém-nascidos no mundo. A Sociedade Brasileira de Pediatria, aponta que todos os dias cerca de 15 bebês de até 1 ano de idade vão a óbito por asfixia. Tragédias que podem ser evitadas com atendimento básico de primeiros socorros.
De acordo com o coordenador de urgência e emergência da Help Vida Cuiabá, Felipe Simioni, a prática de primeiros socorros é fundamental não apenas para salvar vidas, mas também para evitar complicações à vítima.
“O recomendado é chamar uma equipe médica para o atendimento de emergência porque é preciso ter conhecimento técnico em situações mais graves. Antes de tomar qualquer atitude é preciso saber o que fazer para evitar o agravamento do quadro” explica o médico.
O especialista destaca que após chamar o serviço de emergência, é preciso verificar o pulso da vítima e se ela tiver desacordada realizar a manobra de ressuscitação, que consiste em colocar as mãos entrelaçadas no centro do tórax e comprimi-las, sem dobrar os braços, repetindo o procedimento entre 100 e 120 vezes por minuto até o socorro chegar. A cada 2 minutos, verifique se há pulso, e não havendo, continue.
“A reanimação é um procedimento muito importante, em situações de maior gravidade, se não for feita imediatamente, a pessoa tem chances muito reduzidas de sobreviver”, frisa o socorrista.
As técnicas de primeiros socorros podem ser aplicadas em vítimas de acidentes, mal súbito, parada cardiorrespiratória, engasgamento, hemorragias, afogamento, queimaduras, choque elétrico, crise convulsiva, acidente com animais peçonhentos, fraturas, intoxicação e desmaios.
