menu
06 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
06 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

SAÚDE Quarta-feira, 05 de Março de 2025, 10:45 - A | A

Quarta-feira, 05 de Março de 2025, 10h:45 - A | A

EXPLOSÃO DE CASOS

Surto de arboviroses em Mato Grosso gera preocupação e medidas emergenciais

Número de mortes por chikungunya já igualou o total registrado ao longo de todo o ano anterior

 

O estado de Mato Grosso enfrenta um crescimento alarmante nos casos de arboviroses em 2024, especialmente chikungunya e dengue. Em apenas dois meses, o número de mortes por chikungunya já igualou o total registrado ao longo de todo o ano anterior. De acordo com o Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), foram confirmados 21 óbitos pela doença entre janeiro e fevereiro, além de outros 10 em investigação. A dengue também preocupa, com cinco mortes confirmadas e quatro suspeitas. No total, o estado já contabiliza 40 mortes por arboviroses neste ano.

O volume de casos confirmados também cresceu de forma expressiva. A dengue registrou 9.365 casos, sendo Rondonópolis (1.809), Várzea Grande (1.043), Cáceres (983, com uma morte) e Cuiabá (804) os municípios mais afetados. Comparado a janeiro, quando haviam sido confirmados 3.515 casos, houve um aumento de 166% em apenas um mês.

A situação é ainda mais crítica para a chikungunya. Os casos saltaram de 3.765 em janeiro para 14.897 em fevereiro, um aumento de 295%. O número de óbitos também cresceu drasticamente, passando de quatro para 21, um aumento de 425%. Cuiabá lidera em mortes pela doença, com 18 óbitos e 3.945 casos confirmados. Rondonópolis registrou 4.816 casos e duas mortes, seguido por Várzea Grande (1.079 casos e três mortes) e Cáceres (963 casos).

Diante desse cenário preocupante, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) enviou uma proposta às autoridades para a criação de centros de triagem exclusivos para pacientes com sintomas de arboviroses. A medida busca desafogar o sistema de saúde, que já enfrenta superlotação. O presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio, alerta que o pico da doença deve ocorrer entre março e abril, coincidindo com o aumento de doenças respiratórias, o que pode agravar ainda mais a situação das unidades de saúde.

 

 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia