menu
12 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
12 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

SAÚDE Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 08:27 - A | A

Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 08h:27 - A | A

RISCO DE 70%

Sexo e saúde: estudo indica que abstinência pode aumentar risco de morte em mulheres

Pesquisa aponta relação entre frequência sexual e longevidade feminina

 

Pesquisadores da Universidade Walden, na Pensilvânia, publicaram um estudo na revista Journal of Psychosexual Health sugerindo que a abstinência sexual pode representar riscos à saúde das mulheres. Segundo a pesquisa, mulheres entre 20 e 59 anos que fazem sexo menos de uma vez por semana apresentam um risco 70% maior de morte em cinco anos.

O estudo analisou amostras de sangue dessas mulheres e identificou níveis elevados de uma proteína ligada à inflamação, que pode comprometer células, tecidos e órgãos saudáveis. Em contrapartida, mulheres que mantinham uma vida sexual ativa apresentaram menores níveis dessa substância e nenhum aumento significativo no risco de morte.

Curiosamente, o estudo apontou que, para os homens, a frequência sexual elevada teve um efeito oposto, com um ligeiro aumento no risco de morte precoce. Os cientistas concluíram que, nas mulheres, "a expressão sexual, medida pela frequência das relações, é um fator essencial para a saúde física e mental".

Além disso, os pesquisadores destacaram que a atividade sexual pode ser benéfica para a saúde cardiovascular feminina, ajudando a melhorar a variabilidade da frequência cardíaca e aumentando o fluxo sanguíneo.

A pesquisa foi baseada em dados dos Centros de Controle de Doenças dos EUA (CDC), analisando informações de 14.542 homens e mulheres. Os dados sobre atividade sexual foram comparados a registros de mortalidade até o final de 2015.

Os resultados reforçam que manter uma vida sexual ativa pode ser benéfico para a maioria dos adultos, sendo particularmente importante para as mulheres.

Inf. O Globo

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia