A operação deflagrada pela Polícia Civil pernambucana, que apreendeu joias, bolsas, celulares, veículos e dois helicópteros da influenciadora e advogada Deolane Bezerra nesta semana, também apreendeu um avião que, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, pertenceria a Gusttavo Lima. O cantor, porém, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (5) para afirmar que a aeronave havia sido vendida.
Em um vídeo no Instagram, o cantor afirmou: “Disseram por aí que meu avião foi ‘preso’. Eu não tenho nada a ver com isso, me [deixem] fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado.” E, na sequência, ele reforçou: "Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida, e isso não se negocia".
Entenda o caso
Intitulada de Operação Integration, a Polícia Civil abriu uma investigação para identificar e desarticular uma organização criminosa voltada à prática de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Além de Deolane Bezerra, outras 18 pessoas também estão sendo investigadas. A empresária foi presa na quarta-feira (4), junto com a mãe, Solange Bezerra, e ambas seguem sob prisão provisória.
Segundo as investigações, a quadrilha usava "várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio, seguros e outras companhias para lavar dinheiro", por meio de depósitos e transações bancárias.
Ainda no dia em que foi presa, Deolane publicou uma carta, escrita à mão na qual afirma estar sofrendo "uma grande injustiça". O conteúdo foi compartilhado em seu perfil do Instagram, plataforma onde acumula mais de 20 milhões de seguidores.
“Hoje não teve boa-tarde, Brasil! Mas estou passando aqui para tranquilizá-los e afirmar mais uma vez que estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não pratico e nunca pratiquei ‘crimes’.