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BRASIL Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024, 10:10 - A | A

Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024, 10h:10 - A | A

CARACTERÍSTICAS DE "LOBO SOLITÁRIO"

Coronel Assis pede investigação imparcial sobre atentado no STF e critica tendências ideológicas na apuração

O parlamentar alertou para a necessidade de evitar que fatores políticos ou ideológicos influenciem os procedimentos investigativos

 

O deputado Coronel Assis (União Brasil) fez uma cobrança enfática à Polícia Federal, solicitando uma investigação isenta sobre o ataque ocorrido na noite de quarta-feira (13), nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

 

O parlamentar alertou para a necessidade de evitar que fatores políticos ou ideológicos influenciem os procedimentos investigativos.

 

Em uma nota enviada à imprensa, Assis enfatizou a importância de que a apuração seja conduzida com seriedade, sem que se tome decisões precipitadas que possam levar à criminalização de um lado político.

 

Ele destacou que a elucidação do caso não pode ser prejudicada por tendências ideológicas.

 

O deputado ainda fez referência à declaração do General Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que identificou o autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz (conhecido como Tiü França), como um "lobo solitário".

 

Segundo o general, o ataque foi um ato isolado, cometido por alguém que agiu sozinho, sem a participação de outros grupos ou planejamentos em conjunto.

 

A Polícia Federal segue investigando as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, que visavam figuras políticas proeminentes, como o jornalista William Bonner, e os ex-presidentes José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso.

 

A ex-mulher de Francisco Wanderley, por sua vez, revelou à PF que o plano inicial do autor era matar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

 

Francisco Wanderley, natural de Rio do Sul (SC), também foi candidato a vereador em 2020, mas não obteve sucesso nas urnas.

 

Assis, por fim, também se posicionou contra a declaração do ministro Alexandre de Moraes, que se opôs à anistia, defendendo que as punições impostas aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro devem ser mais razoáveis.

 

O deputado reiterou que o debate político deve ser sempre legítimo, sem distorções baseadas em acontecimentos isolados.

 

A investigação segue em andamento, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do atentado e suas motivações.

 

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